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Venda

Confira onde está sendo comercializada a vacina na rede privada em Curitiba:

> Frischmann Aisengart, nas unidades Alto da XV, Portão e Batel (Telefone: 4004-0103) Francisco Frischmann, 2597, Portão Rua XV de Novembro, 3101, Alto da XV Rua Alferes Ângelo Sampaio, 1299, Batel.

> Paciornik (Telefone: 3015-9898) Rua Lourenço Pinto, 61, Centro

> Medi Line Soros e Vacinas (Telefone: 3323-9292) Rua Brigadeiro Franco, 974, Mercês

> Alergoclin (Telefone: 3224-5295) Rua Dom Alberto Gonçalves, 74, Mercês

> Proteção Vacinas(Telefone: 3342-8705)Avenida Batel, 1230, Batel

Os preços da dose vacina trivalente contra gripe na rede particular variam de R$ 80 a R$ 130 em Curi­tiba, o que representa variação de 62,5%. Cinco estabelecimentos comercializam o produto na capital paranaense até o momento (veja ao lado). Outros locais, como o laboratório E.S. Vacinas e o Hospital Pequeno Príncipe devem iniciar a vacinação a partir do fim do mês de abril.

Ontem, o laboratório Frisch­mann Aisengart, que importou 10 mil doses da Holanda, imunizou 358 pessoas. A dose vendida na rede particular é diferente daquela que é disponibilizada aos grupos prioritários nas unidades de saúde. Trata-se da vacina trivalente, que além de imunizar contra o vírus H1N1, também protege contra os vírus sazonais H3N2 e Brisbane.

De acordo com médico infectologista e presidente da Sociedade Paranaense de Infectologia Alceu Pacheco Junior, não é necessário, mas quem tomou a vacina na rede pública pode repetir a dose na rede particular. Entretanto, é preciso dar intervalo entre 30 e 45 dias entre uma vacina e outra. "Quem tomou a vacina na rede pública não precisa tomar a das clínicas particulares. Não há necessidade, mas quem quiser pode", disse o infectologista.

Segundo ele, quem tomar as duas vacinas em dias separados – sem respeitar o prazo – não corre nenhum risco, mas a se­­gunda vacina pode não ter efeito. O infectologista explicou que, quando se toma uma vacina, o organismo produz uma substância chamada interferon, que o defende de vírus, bactérias, entre outros. E o interferon "circula" no organismo por um determinado tempo, por isso é preciso aguardar um período entre uma vacina e outra.

Rede pública

O secretário de estado da Saúde, Carlos Moreira Junior, não conseguiu convencer o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a liberar a vacina contra a gripe A para todos os paranaenses na rede pública. Em reunião ontem em Brasília, Moreira levou argumentos para tentar abrir uma exceção e fazer com que uma liminar da Justiça que ordenava a vacinação irrestrita fosse cumprida a partir do dia 30 deste mês. "O ministro disse que vai recorrer da decisão e nós vamos aceitar. Estamos com um estoque bom de Tamiflu e entendemos que, se conseguirmos vacinar 100% dos grupos prioritários elegidos pelo ministério, vamos reduzir a quase zero a incidência dos casos", afirmou Moreira. O secretário acreditava que conseguiria liberar a imunização a todo o Paraná visto que o estado tem registrado o maior número de óbitos em decorrência da gripe suína.

As justificativas do ministério para não aceitar o pedido já são conhecidas: não há vacinas "sobrando" para fornecer um número maior ao Paraná e, ainda, se fossem compradas doses extras no exterior, não haveria tempo hábil para que as vacinas chegassem ao Brasil antes do inverno.

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