A campanha nacional de vacinação contra a gripe A (H1N1) termina na próxima sexta-feira, mas a baixa adesão dos adultos entre 30 e 39 anos está preocupando algumas secretarias municipais de saúde. Em Curitiba, a Secretaria de Saúde sugere que as empresas liberem os funcionários por tempo suficiente para que eles possam se ausentar do trabalho e procurar uma unidade de saúde. A imunização é fundamental para ajudar a combater a circulação do vírus.
A última etapa da campanha é direcionada aos adultos entre 30 e 39 anos, um grupo de 1,6 milhão de pessoas no Paraná. No entanto, apenas 545.871 paranaenses já tomaram a vacina, de acordo com o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações. Esse número que inclui profissionais de saúde, indígenas, gestantes e portadores de doenças crônicas equivale a cerca de 32% do público-alvo e reflete uma situação comum a muitas regiões do estado: a baixa cobertura de imunização, que está longe de alcançar a meta de 80% estabelecida pelo Ministério da Saúde.
Em Curitiba, cerca de 37% da população já recebeu a dose do medicamento, o que representa 117.549 pessoas. O que causa preocupação na Secretaria Municipal de Saúde é que a cidade já confirmou o primeiro caso autóctone de gripe A. Uma mulher de 28 anos não havia se vacinado, mesmo fazendo parte de um grupo prioritário. Ela fez o tratamento e já retomou as atividades normais.
Brasil
Cerca de 57,3 milhões de brasileiros já foram imunizados contra a gripe A. No país, a adesão dos adultos entre 30 e 39 anos também é pequena: já receberam a dose 8.258.723 de pessoas, o que representa 29% do público alvo.
O Ministério da Saúde recomenda que os estados e municípios que não atingiram as metas de vacinação contra a gripe A montem estratégias. No Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) apoia as mobilizações, mas afirma que cada cidade é que deve decidir qual será o plano de ação.
A Sesa também aguarda um posicionamento do ministério para a possibilidade de ampliação da campanha de vacinação. Um primeiro lote adicional de 300 mil doses deve chegar ao estado ainda nesta semana para cobrir parte do que foi utilizado a mais em grupos que tiveram sua previsão inicial extrapolada, como doentes crônicos e crianças menores de dois anos.
De acordo com o último boletim epidemiológico, divulgado no dia 10 de maio, foram confirmadas 11 mortes no estado devido à doença.
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