Gripe A causa 25 mortes no Paraná
O Paraná registra 25 mortes provocadas pela gripe A (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína. A maioria dos óbitos é da regional de saúde de Curitiba, que compreende a capital e municípios da região metropolitana. Foram 19 mortes na regional de Curitiba, duas na de Ponta Grossa, duas na de Jacarezinho, uma na de Foz do Iguaçu e uma na de Londrina. O estado tem 601 casos confirmados da doença. As informações foram divulgadas ontem pela Secretaria de Estado da Saúde. No país, são 129 mortes até o momento.
Tira-dúvidas
Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :
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São Paulo - Os infectados pela gripe A já chegam a 162.380 em todo o mundo, segundo o mais recente balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado ontem. Desse total, 1.154 pessoas morreram desde o aparecimento da doença, no México e nos Estados Unidos, em abril, e posterior desenvolvimento em uma pandemia global. A maioria das mortes ocorreu nas Américas.
A organização informou ainda que, até o fim da pandemia (epidemia generalizada), a doença irá afetar mais de 2 bilhões de pessoas. Ou seja, quase uma a cada três pessoas no planeta. Até agora, 168 países dos cinco continentes reportaram casos da gripe.
No boletim, a OMS esclarece que o total de casos "subestima o número real de afetados", já que os países não recebem instruções da organização de reportar cada caso individual e muitas pessoas podem ter o vírus sem perceber, por não apresentarem sintomas.
Embora o H1N1 seja altamente contagioso, a organização voltou a afirmar que ele tem efeitos moderados.
O balanço divulgado ontem toma como base os escritórios regionais da organização. Segundo o informe, as Américas são as mais afetadas pela doença, com 98.242 casos e 1.008 mortes.
Em seguida vêm o Pacífico Ocidental, com 26.661 casos e 39 mortes; a Europa, com 26.089 casos e 41 mortes; o Sudeste Asiático, com 9.858 casos, 65 mortes; o Mediterrâneo Oriental, com 1.301 casos e 1 morte, e a África, 229 casos.
Também ontem, o Instituto Nacional de Saúde Pública da Holanda informou sobre a morte de um jovem de 17 anos. Foi o primeiro caso de morte causada pela doença no país. O jovem estava sofrendo de outra doença "muito séria" quando contraiu o vírus A (H1N1).
O Vietnã também relatou ontem a primeira morte relacionada à doença, de uma mulher de 29 anos. A mulher vivia na província costeira de Khanh Hoa, no sul do país, segundo um porta-voz da secretaria de saúde provincial.
Vacina
A farmacêutica GlaxoSmithKline informou que mais nove países encomendaram 96 milhões de doses de vacina para a gripe A (H1N1) desde o mês passado. Já foram encomendadas para a empresa 291 milhões de doses.
Em comunicado, a Glaxo afirmou que os primeiros lotes de vacina deve estar disponíveis no início de setembro. A empresa ressaltou, porém, que isso depende de quão bem o vírus usado para a produção da vacina se desenvolverá.
No mês passado, a OMS afirmou que os vírus usados para a produção de vacinas não estavam produzindo quantidades suficientes de um ingrediente fundamental para o produto. A Grã-Bretanha várias vezes afirmou que começará a vacinar sua população ainda neste mês.
O Brasil informou nesta semana que receberá um milhão de doses de vacina contra a gripe A no fim deste ano. Para 2010, a previsão do Ministério da Saúde é de que o Instituto Butantan seja capaz de produzir mais 17 milhões de doses para a população brasileira. Ainda não foram divulgados os critérios para decidir quem terá prioridade no acesso à vacina.
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