Bolsonaro quer disputar eleição, mas pode abandonar a política. O programa Sem Rodeios desta quinta-feira (17) repercute a fala do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que afirmou ser o candidato da direita para 2026.
Falaremos também do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que remarcou para o dia 27 de novembro o julgamento que pode impor regras para regulação das big techs. Além disso, vamos analisar a afirmação de Lula (PT), que diz ser uma “encarnação do povo na presidência” e que permite que pessoas comuns tenham acesso ao Palácio do Planalto como nenhum outro mandatário permitiu.
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Bolsonaro quer disputar a presidência, mas cogita abandonar a política
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira (16) que será o candidato da direita à presidência da República nas eleições de 2026. Bolsonaro também ameaçou "jogar a toalha", caso permaneça inelegível no próximo pleito.
A declaração ocorre após o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, apontar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como o “número 1 da fila” para receber o apoio do partido na disputa pelo Planalto.
“Quero deixar bem claro, eu sei que não sou nada no partido, agradeço muito ao Valdemar, mas o candidato para 2026 é Jair Messias Bolsonaro. Estou inelegível por quê? Por que me reuni com embaixadores? Por que subi no carro de som do pastor Malafaia?”, afirmou o ex-mandatário em entrevista ao canal Auri Verde Brasil.
Barroso remarca julgamento sobre regulação das redes sociais
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, remarcou para o dia 27 de novembro o julgamento que pode impor regras para regulação das big techs. A nova data foi anunciada por Barroso na noite desta quarta-feira (16) durante o lançamento do livro do ministro Gilmar Mendes.
A corte analisará três ações que discutem o Marco Civil da Internet, a remoção de postagens consideradas ofensivas no Facebook e a possibilidade de bloqueio do WhatsApp por ordem judicial.
No dia 23 de agosto, os ministros Dias Toffoli, Luiz Fux e Edson Fachin, relatores dos processos, solicitaram um julgamento conjunto no plenário após as eleições municipais.
Lula diz que é a "encarnação do povo"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta (17) que se sente como uma “encarnação do povo na presidência” e que permite que pessoas comuns tenham acesso ao Palácio do Planalto como nenhum outro mandatário permitiu.
Ele afirmou que é o único presidente do país – e entre muitos do mundo com quem ele conversa – que veio das classes mais baixas da população. Lula se apresentou como uma “causa” que “veio do mundo de baixo para defender eles”.
“Eu não sou o Lula, sou a encarnação do povo na presidência. […] Sou o único presidente que os catadores de papel entram no Palácio [do Planalto], que as prostitutas entram, que os deficientes entram, que o cão guia entra com o portador de deficiência visual”, disse em entrevista à Rádio Metrópole de Salvador, onde cumpre agenda ao longo do dia.
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