Brasil passa vergonha na Olimpíada e é humilhado na Venezuela

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O programa Sem Rodeios desta sexta-feira (26) vai falar da submissão do país sob comando de Lula (PT). O Brasil passa vergonha na Olimpíada e é humilhado na Venezuela ao mesmo tempo. Ao ignorar ataques do ditador Nicolás Maduro, Lula mostra que prefere manter o diálogo ao enfrentar e criar inimizades.

Vamos falar ainda da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja. Ela conseguiu uma credencial para representar o Brasil nas Olimpíadas, mas o Comitê Olímpico Internacional (COI), destacou que abriu uma exceção.

Humilhado na Venezuela

Para analistas, o momento político no país vizinho colocou Lula em uma "sinuca de bico". O petista, que não mediu esforços para sair em defesa do processo eleitoral e de Maduro, tem a imagem sua prejudicada com as eleições venezuelanas.

No início deste mês, durante um ato de campanha em Caracas, capital da Venezuela, Nicolás Maduro disse que haveria um "banho de sangue" no país caso ele perdesse o pleito. "O destino da Venezuela, no século 21, depende da nossa vitória em 28 de julho. Se não querem que a Venezuela caia num banho de sangue, numa guerra civil fratricida, produto dos fascistas, garantamos o maior sucesso, a maior vitória da história eleitoral do nosso povo”, disse. Lula afirmou que ficou assustado com as declarações do ditador e, por isso, também virou alvo das críticas de Maduro.

Brasil passa vergonha na Olimpíada

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) anunciou nesta quinta-feira (25) que vai questionar o Itamaraty sobre o credenciamento da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, para a abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. Ela chegou à capital francesa no começo da tarde para representar o presidente Lula (PT) no evento.

Nikolas disse que pedirá a Procuradoria-Geral da República (PGR) que investigue o governo federal por suposto crime de abuso de autoridade. Ele apontou ainda que a primeira-dama "não foi eleita pelo povo".

O COI, órgão responsável por credenciar autoridades, destacou que abriu uma "especial exceção" para o governo Lula ao permitir que a primeira-dama participe da cerimônia.

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