O programa Sem Rodeios desta terça-feira (16) fala sobre a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, que está sem credencial para assistir à abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, no próximo dia 26 de julho, e gerou um corre-corre no governo atrás de uma solução.
Além de Janja, falamos a respeito do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que retirou o sigilo do áudio obtido pela Polícia Federal de uma reunião com a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e sobre as últimas repercussões políticas do atentado contra Donald Trump.
Janja intensifica agenda
A primeira-dama intensificou nas últimas semanas a sua atuação política ancorada no governo, embora não tenha mandato por voto popular e nem ocupe qualquer cargo ou função na esfera administrativa, algo vedado por lei. Mas com o aval do marido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Janja segue cumprindo uma agenda própria de viagens, participação em eventos públicos, encontros com autoridades nacionais e estrangeiras, reuniões de trabalho com entidades civis, ministros de Estado e instituições federais, além de encaminhar tratativas específicas com representantes diplomáticos.
Um dos eventos que fazem parte da agenda de Janja é a abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. Porém, por estar sem credencial, o governo promoveu um corre-corre para garantir o lugar dela em um dos maiores eventos esportivos do mundo.
Gravação com Bolsonaro e advogados
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes retirou na segunda-feira (15) o sigilo do áudio obtido pela Polícia Federal de uma reunião com a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na semana passada, a PF deflagrou uma operação para apurar o suposto esquema de espionagem ilegal de autoridades dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro.
Na reunião, as advogadas Luciana Pires e Juliana Bierrenbach aventavam a possibilidade de o GSI obter junto ao Serpro (estatal de processamento de dados do governo) a identificação de acessos ocultos e supostamente irregulares, dentro da Receita Federal, a dados bancários de Flávio. Esses dados foram o ponto de partida para a investigação criminal que apurou a suposta “rachadinha” (desvio de salário de funcionários) de quando ele era deputado estadual no Rio de Janeiro.
Criminalistas ouvidos pela Gazeta do Povo apontam que o áudio não é suficiente para imputar crimes a eles.
Trump na "mira"
Ainda, tudo sobre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que afirmou que foi um “erro” uma declaração sua na qual disse que era preciso colocar seu adversário na eleição de novembro, o ex-presidente Donald Trump, “na mira”.
Donald Trump foi ferido de raspão na orelha durante um atentado em Butler, Pensilvânia, no qual o responsável foi morto por agentes de segurança. Uma pessoa na plateia morreu e outras duas ficaram feridas. O ataque ocorreu durante um comício, interrompendo o discurso de Trump, que, após ser atingido, acenou à plateia antes de ser removido pela equipe de segurança, com o rosto ensanguentado. Em um comunicado, o Serviço Secreto detalhou que o autor do atentado, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, estava em uma posição elevada fora do local do comício e foi imediatamente neutralizado.
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