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Lula fica em cima do muro e evita condenação de Assad, ditador da Síria. O programa Sem Rodeios desta segunda-feira (9) repercute que, contrariando as atitudes de líderes de outras nações que celebraram a queda do ditador sírio Bashar al-Assad, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não se pronunciou sobre a tomada do poder no país por rebeldes islâmicos neste final de semana.

A atitude contrasta com as adotadas pelos presidentes Joe Biden (Estados Unidos) e Emmanuel Macron (França), pelos primeiro-ministros Benjamin Netanyahu (Israel), Keir Starmer (Reino Unido) e Olaf Scholz (Alemanha) e pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Falaremos ainda sobre as eleições de 2026. A possível candidatura do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ao Palácio do Planalto em 2026 é uma alternativa à candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que hoje está inelegível, mas pode enfrentar resistências dentro da direita, bem como no próprio Partido Liberal.

Fontes ouvidas pela Gazeta do Povo afirmam que o parlamentar tem força por ser qualificado para o cargo, ter influência com a direita internacional e não ser investigado por corrupção. Por outro lado, vozes da direita dizem que ele não seria o melhor nome para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026.

É a partir das 13h30, ao vivo.

Lula fica em cima do muro e evita condenação de Assad, ditador da Síria

Lula chegou a condecorar Assad, em 2010, com o Grande Colar da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, uma das maiores condecorações do governo brasileiro. O ato foi alvo de um Projeto de Decreto Legislativo em 2018 para ser revogado, mas segue parado na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.

Enquanto Lula mantém o silêncio, o governo brasileiro se mostrou preocupado com a situação na Síria, sem se posicionar a favor ou contra a queda de Assad – nem mesmo o cita na nota oficial emitida neste final de semana.

“O governo brasileiro acompanha, com preocupação, a escalada de hostilidades na Síria. Exorta todas as partes envolvidas a exercerem máxima contenção e a assegurarem a integridade da população e da infraestrutura civis”, disse o Ministério das Relações Exteriores em nota.

O plano B de Jair pode ser Eduardo

Participando da Conferência Conservadora de Ação Política (CPAC), na Argentina, na quarta-feira (4), Eduardo disse que pode ser o “plano B” para a direita na disputa presidencial. Apesar da fala, ele ressaltou que a primeira opção para as eleições ainda é seu pai, Jair Bolsonaro. Em 2023, o ex-mandatário foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“O ‘plano A’ é [Jair] Bolsonaro; posso ser o ‘Plano B’”, afirmou o deputado federal em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Na sexta-feira, o próprio Jair Bolsonaro afirmou: “O plano A sou eu, o plano B sou eu também e o plano C sou eu” em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha. Mas lideranças da direira afirmam sob reserva que se o ex-presidente chegar ao pleito de 2026 ainda inelegível, pode indicar um dos filhos para assumir sua candidatura.

Assista diariamente ao programa Sem Rodeios

O programa Sem Rodeios traz a melhor análise diária do noticiário de política e dos bastidores de Brasília com comentários ao vivo de Jorge Serrão, André Marsiglia, Cláudio Dantas, Karina Michelin e Deltan Dallagnol. Apresentado por Guilherme Oliveira, vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 13h30, no site da Gazeta do Povo, nos aplicativos de Android e Iphone e no canal do YouTube.

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