Moraes liga vazamento de conversas a uma tentativa de fechar o Supremo. O programa Sem Rodeios desta sexta-feira analisa a nova polêmica envolvendo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Desta vez, Moraes afirma que "o vazamento e a divulgação de mensagens particulares trocadas entre servidores dos referidos Tribunais se revelam como novos indícios da atuação estruturada de uma possível organização criminosa que tem por um de seus fins desestabilizar as instituições republicanas" e o fechamento da Corte.
Vamos tratar ainda da eleição na Venezuela. O país do ditador Nicolás Maduro, provocou o Brasil após o tribunal confirmar a vitória de Maduro. O governo brasileiro, entretanto, segue em silêncio.
Moraes liga vazamento de conversas a uma tentativa de fechar o Supremo
Nesta quinta-feira (22), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, retirou o sigilo do Inquérito 4972, que investiga o vazamento de mensagens trocadas entre seus auxiliares e expõem suposta atuação irregular para perseguir aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros nomes da direita.
As conversas vazadas envolveram Airton Vieira, o juiz instrutor de Moraes no STF, Marco Antônio Vargas, seu juiz auxiliar na presidência no TSE, e Eduardo Tagliaferro, o chefe da AEED - o órgão era subordinado a Moraes na corte eleitoral. Para Moraes, o vazamento das mensagens são fruto de uma organização criminosa.
O ministro diz que os objetivos da suposta “organização criminosa” seriam a “cassação” dos ministros do STF, o “fechamento da Corte Máxima do país”, o "retorno da ditadura” e o “afastamento da fiel observância da Constituição Federal”.
Venezuela confirma vitória de maduro e provoca o Brasil
Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, disparou um “ouviu, senhor Celso Amorim” ao defender a soberania do país sobre as críticas do “mundo inteiro” ao cobrarem a divulgação pública dos resultados para avaliarem o reconhecimento da vitória do ditador.
“É importante dizer que a sentença do TSJ não é apenas na Venezuela onde está a jurisdição superior da sala eleitoral, mas também no Brasil – ouviu, senhor Celso Amorim –, no México, nos Estados Unidos da América e no mundo inteiro. Há uma jurisdição superior”, disse.
O governo brasileiro ainda não se pronunciou oficialmente sobre a decisão do tribunal venezuelano. A posição, até o momento, era de seguir pressionando Maduro para apresentar os documentos, e Lula disse que não reconheceria a vitória do ditador sem uma auditoria nos documentos.
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