PT lidera lista dos partidos que mais receberam doações de professores. O programa Sem Rodeios dessa quarta-feira (23) repercute a reportagem da Gazeta do Povo que cruzou a lista de doadores da campanha eleitoral de 2022 com a de professores de universidades federais.
O levantamento feito pela Gazeta do Povo, combinando nome e CPF, identificou que 477 deles fizeram alguma doação em 2022. Isso equivale a aproximadamente 0,9% do total de professores. Desses 477, 19 eram candidatos que doaram à própria campanha. A primeira conclusão: o Partido dos Trabalhadores (PT) foi o partido mais beneficiado.
Falaremos ainda do texto de vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Um texto citado na prova de vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR) realizada no último domingo (20) usa a tragédia do Rio Grande do Sul para apontar “racismo ambiental” no estado gaúcho. O tema foi abordado na prova de Português com perguntas de interpretação de texto e citou, por exemplo, existência de um suposto “projeto de embranquecimento e apagamento das comunidades negras” da região.
É a partir das 14 horas, ao vivo.
PT lidera lista dos partidos que mais receberam doações de professores
Na lista geral das doações, nenhuma sigla chegou perto do Partido dos Trabalhadores, com R$ 467,3 mil. O Partido Socialista Brasileiro (PSB), com R$ 350 mil, e Rede Sustentabilidade, com R$ 209,1 mil completam o pódio. O Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro, está em sexto lugar, com R$ 63,7 mil.
Apesar das doações eleitorais serem um indicativo da ideologia dos professores universitários, é preciso fazer uma ressalva importante. O número de professores que realizaram contribuições financeiras a candidatos em 2022 é reduzido. Portanto, os dados apresentados nesta reportagem medem o viés político dos professores mais ativos politicamente, e não diz muito sobre os menos engajados.
Texto de vestibular da UFPR usa enchentes do RS para criticar "racismo ambiental"
Um texto citado na prova de vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR) realizada no último domingo (20) usa a tragédia do Rio Grande do Sul para apontar “racismo ambiental” no estado gaúcho. O tema foi abordado na prova de Português com perguntas de interpretação de texto e citou, por exemplo, existência de um suposto “projeto de embranquecimento e apagamento das comunidades negras” da região.
“Um projeto bem-sucedido que há séculos inviabiliza não só a presença de pessoas negras, como também sua contribuição”, diz o texto de autoria do escritor Jeferson Tenório. Segundo ele, há uma “inegável” colonização europeia na formação do estado, e a “supervalorização dessa cultura” em detrimento de outras.
Ainda de acordo com o autor, os negros representam 21% da população gaúcha e “são os mais pobres”, com menos acesso à educação e à saúde, quando comparados aos brancos. Com isso, as enchentes revelariam "a existência de uma segregação racial no estado”.
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