Sleeping Giants e instituto de Felipe Neto são beneficiados por dinheiro do governo americano. O programa Sem Rodeios desta sexta-feira (1º) traz para o debate o relatório publicado em 1º de outubro pela organização Civilization Works, dos mesmos autores da série de reportagens Twitter Files Brasil e duas colaboradoras americanas, revelou que o governo americano tem aplicado fundos no Brasil, por várias vias, para projetos de suposto combate à “desinformação” e “discurso de ódio”. Dentro desses projetos beneficiados estão o Sleeping Giants e o instituto de Felipe Neto.
Falaremos também sobre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, que determinou nesta sexta-feira (1º) que sejam retirados de circulação quatro livros jurídicos com conteúdo degradante contra pessoas LGBTQIA+ e mulheres.
Dino avaliou que os trechos violam a dignidade da pessoa humana, e negou que a decisão represente censura. Os livros foram publicados entre 2008 e 2009 pela editora Conceito Editorial.
É a partir das 14 horas, ao vivo.
Sleeping Giants e instituto de Felipe Neto beneficiados pelo governo americano
De acordo com o relatório, as verbas americanas foram aplicadas nos últimos anos de forma direta e indireta no Brasil. Um de seus beneficiários foi o grupo de esquerda Sleeping Giants Brasil, dedicado à censura de pessoas e órgãos de imprensa não alinhados com os dogmas do pensamento progressista. Outro foi um instituto fundado por Felipe Neto.
O financiamento indireto tem intermediários como o Atlantic Council, uma organização de relações internacionais sediada em Washington D.C. que tem departamentos de Estado dos EUA entre seus principais financiadores; e a Meedan, uma organização global sem fins lucrativos que promete “tornar os ecossistemas online mais seguros e mais inclusivos” e recebe dinheiro da Fundação Nacional da Ciência (NSF), um órgão do governo federal dos EUA que financia pesquisas.
Dino manda tirar de circulação livros jurídicos com conteúdo homofóbico e misógino
Na decisão, Dino estabeleceu que os livros podem ser reeditados e vendidos ao público desde que os trechos incompatíveis com a Constituição sejam retirados.
O ministro ressaltou que o Supremo tem entendimento consolidado de que o direito à liberdade de expressão e de livre manifestação do pensamento não são absolutos, cabendo intervenção da Justiça em situações de evidente abuso.
Dino negou que a decisão represente uma censura prévia.
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