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Fui passear com minha família no Jardim Botânico de Curitiba. Como meu enteado levava uma bola, fui orientado por um funcionário da prefeitura que não poderia jogar bola no local e que poderíamos nos dirigir com ela até o velódromo, que fica anexo. Fomos até o tal de velódromo, por dentro do Jardim Botânico, e o portão que dá acesso ao local estava fechado. Então voltamos pelo mesmo caminho e fomos interpelados por outro funcionário, que nos comunicou que nosso filho não poderia caminhar com a bola embaixo do braço, pois estávamos contrariando uma lei do município. Então continuei andando até o portão por onde entrei, pois meu carro estava perto. Mas o funcionário nos seguiu, chamou a Guarda Municipal e acabamos interceptados e expulsos do Jardim Botânico. Fiquei indignado. Nunca autorizei nenhum parlamentar a votar uma lei tão absurda, proibindo as pessoas de carregarem uma bola embaixo do braço em espaço público.

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Marcelo Pinto da Rocha

Resposta: A prefeitura explica que vai investigar o fato relatado pelo leitor sobre a conduta inadequada de funcionários do Jardim Botânico e tomar providências para que casos como esse não se repitam e os visitantes sejam bem atendidos no local. Cabe esclarecer que o Jardim Botânico não tem as características e funções dos demais parques da cidade. O local abriga coleções de plantas vivas, muitas delas raras ou em extinção, cultivadas para pesquisas. Por essa especificidade, o Jardim Botânico se diferencia de um parque e possui uma legislação própria (Decreto 1.583/2011) para proteger e garantir o desenvolvimento e manutenção das plantas de elevado valor ecológico e científico. A maioria das 3 mil espécies de plantas existentes no local não existe nos parques e bosques de Curitiba.

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Comentário do leitor: Realmente o Jardim Botânico tem uma regulamentação bem severa, o Decreto 1.583, assinado pelo então prefeito Beto Richa. A lei estabelece que "Ficam vedados jogos e atividades com bola de todos os tipos e quaisquer outros equipamentos que resultem em lançamento de objetos nas áreas do Jardim Botânico". Como nós estávamos apenas carregando a bola, não descumprimos nenhuma lei; portanto, foi abuso, mesmo, do funcionário.

Estacionamento irregular

Se não bastassem as obras que há mais de oito meses prejudicam a vida dos moradores e comerciantes da Alameda Doutor Carlos de Carvalho, e cujo prazo para finalização era 31 de dezembro de 2012, a Setran teima em não aplicar multas aos motoristas infratores que param em locais proibidos. Já cansei de ligar para a Setran, mas o fiscal só apareceu uma vez para multar os infratores. Isso é um exemplo da falta de fiscalização, que acaba criando um incentivo para as pessoas não respeitarem as leis. Afinal, se não levam multa mesmo parados na frente da placa de "proibido estacionar", o que irão respeitar?

Luciano Elias

Resposta: A fiscalização na Alameda Dr. Carlos de Carvalho será intensificada, responde a prefeitura. Agentes da Setran vão reforçar as orientações aos motoristas e, quando isso não for possível, aplicarão as penalidades previstas no Código de Trânsito. Somente quando as obras de pavimentação estiverem concluídas poderão ser feitos os serviços de sinalização.

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Comentário do leitor: Infelizmente, se formos esperar as obras terminarem, vamos ficar mais seis meses sofrendo. Eles poderiam passar uma camada fina de tinta sobre a sinalização antiga, que, segundo alguns agentes da Setran, causa dúvidas nos motoristas. Isso já aumentaria uma faixa e ajudaria e muito o trânsito, especialmente no horário do rush. Essa burocracia para fazer um serviço simples só prejudica o comércio e os habitantes da cidade. Ninguém ganha com isso.

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