Sou deficiente visual há três anos, faço parte da terceira idade e por causa desta deficiência, tive que me adaptar e dependo das profissionais que trabalham no IPC (Instituto de Cegos de Curitiba). As primeiras experiências para provar a mim mesmo, como ia o meu aprendizado, foram quase fatais, pois caí várias vezes em buracos que há na calçada e mais ainda nas que estão perto do IPC, pois são tudo menos calçadas para serem usadas. Há buracos, caçambas, lixeiras no meio das calçadas, orelhões etc. Dei a esses aparelhos o nome de "orelhões assassinos", pelas batidas que provocam aos deficientes visuais e que se poderia corrigir muito fácil, só fazendo uma base de cimento ou tijolos e, dessa forma, quando o cego chegar perto será alertado do orelhão, pois como está agora, ao bater com a sua bengala na barra de ferro do orelhão, o orelhão bate na cabeça do deficiente.
Cayo Miguel Angel Martín Cristóbal, professor
Resposta
A prefeitura informa que a construção de calçadas e manutenção das áreas de passeio de imóveis particulares é da responsabilidade dos proprietários, conforme determina a Lei Municipal 11.596. Denúncias sobre má conservação dessas áreas podem ser feitas ao telefone 156 para que a Secretaria Municipal do Urbanismo fiscalize e tome as medidas adequadas. O serviço também recebe queixas sobre a colocação irregular de caçambas. O IPPUC tem projeto para implantar sinalizadores semelhantes aos sugeridos pelo leitor, para ajudar as pessoas portadoras de deficiência visual na identificação de locais onde existem orelhões ou lixeiras. A prefeitura adotou novos padrões para a construção de passeios e agora são usados blocos de concreto ou asfalto. De 2005 até agora a prefeitura construiu mais de 311 quilômetros de calçadas, contemplando todas as regiões da cidade. Dos 50 km programados para este ano, 27 km foram entregues e 21 estão em obras. Outros 2 km de calçadas estão em processo de licitação.
Líquido do hospital
Pedestres do Bom Retiro e Pilarzinho estão curiosos em saber sobre uma substância amarelada que sai do Hospital Bom Retiro, na rua Nilo Peçanha esquina com a rua Comendador Lustosa de Andrade. Toda manhã, bem cedo, escorre uma água amarelada na calçada da Rua Nilo Peçanha e na Comendador um cano distribui um líquido com cor igual. Como por lá passam adultos e crianças, teme-se que alguém pise descalço e a água possa conter algum remédio ou outra coisa. Em se tratando de um hospital, acredita-se que todo cuidado é pouco.
Sérgio Lopes
Resposta
Segundo a prefeitura, equipes da Secretaria Municipal da Saúde estiveram no local e constataram que se trata de água da chuva, que escorre do muro e que adquire cor amarelada quando entra em contato com os tijolos que estão em processo de deterioração. A prefeitura está tomando providências para consertar o muro e solucionar o problema.
SAS
Confesso que temia muito pela sorte do meu pai em utilizar os serviços do SAS (Serviço de Assistência À Saúde), sistema de atendimento ao servidor público estadual do Paraná. Meu pai apresentava um quadro clínico bem complicado e, sem um plano de saúde, recorri aos serviços do SAS, no Hospital São Vicente, em Curitiba. E hoje, passados mais de 30 dias de sua enfermidade, felizmente ele está melhorando gradualmente, graças ao atendimento que vem recebendo no referido hospital, por médicos e enfermeiros. Estou à vontade para agradecer a todos que atendem ao meu pai que ainda necessitará de outras idas ao referido hospital. Por isso, não concordo, pessoalmente, com as criticas que se faz ao SAS. E quero agradecer ao Hospital São Vicente pelo atendimento que vem prestando ao meu pai.Paulo Roberto Almeida
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