Já se passaram 200 dias de mandato do prefeito Gustavo Fruet e questões básicas continuam sem solução. Um delas é o trânsito caótico, sendo uma das causas a dessincronizarão dos semáforos. Um exemplo é o prolongamento da Rua Marechal Deodoro na região do Alto da XV. E há outras tantas ruas com a mesma condição. Outro problema são as ruas esburacadas, principalmente aquelas com pavimento tipo antipó, e que, além de serem feias, mais se parecem com uma colcha de retalhos, devido à quantidade de remendos nelas aplicados. Há também de se considerar o seu elevado custo de manutenção, o que é significativo, tendo em vista que por volta de 70% das ruas de Curitiba possuem esse tipo de pavimento. Já nas ruas em que há calçadas é crítico caminhar, pois as raízes das árvores levantam o pavimento, transformando as calçadas em severas armadilhas. Um exemplo é a Rua Guaratuba, no Ahú de Baixo. E ainda é preciso lembrar que a maioria das ruas da cidade não dispõe de calçadas, obrigando o transeunte a utilizar a faixa de rolamento, se expondo ao risco de ser atropelado.
Paulo Sergio Garcia
Resposta: A prefeitura responde que são prioritárias, nos programas de sincronismo de semáforos, as ruas com maior fluxo de veículos e as que são vias de ligação com outros bairros. O cálculo para a programação leva em conta ainda fatores como a velocidade do fluxo, a geometria da via, além do volume de conversões. O tempo de verde de uma via determina os tempos semafóricos das transversais. Toda a programação é pensada de forma macro, pois qualquer priorização de via ou dimensionamento de tempos de verde altera todo o sistema. No planejamento, busca-se a melhoria do fluxo em toda a rede, priorizando os corredores de ligação. No caso do Alto da XV, têm preferência no sincronismo de semáforos as vias de ligação com outros bairros, como as ruas José de Alencar, Almirante Tamandaré e XV de Novembro. A prefeitura de Curitiba não usa mais antipó na pavimentação das ruas da cidade. Porém, mais de 1,5 mil km de ruas de Curitiba têm pavimento antigo. A prefeitura também busca fontes de recursos financeiros para atender a essa demanda. Enquanto isso, continua fazendo serviços de manutenção na malha viária da cidade. Sobre as calçadas, a Lei 11.095/2004 dispõe sobre áreas de passeio de Curitiba e atribui aos moradores a responsabilidade da construção de calçadas nas áreas frontais aos imóveis particulares. A Secretaria Municipal do Urbanismo fiscaliza as calçadas da cidade. Os cidadãos podem auxiliar nesse trabalho, informando à Central 156 os endereços completos dos locais onde constatar irregularidades.
Rua da Cidadania
Por que a Rua da Cidadania ao lado do Terminal do Cajuru está parada desde a troca de prefeitos? Só porque o projeto foi iniciado por outro prefeito agora abandonam a obra?
Geomar Santos
Resposta: As obras da Rua da Cidadania do Cajuru foram interrompidas porque houve necessidade de ajustes no projeto, explica a prefeitura. Os serviços prosseguirão a partir de agosto.
Árvore
Chuvas fortes sempre são um problema em Curitiba, e quando moradores solicitam à prefeitura que substituam uma árvore de grande porte, como no caso da existente na Rua Fernando Amaro, no Alto da XV, vai um fiscal para verificar e só autoriza uma poda de galhos. Até quando vão agir com descaso? Afinal, se uma árvore cai sobre a residência, o estrago é enorme. Já abri inúmeros protocolos e nada. Só autorizam a poda e não a substituição.
Alessandro Belloto
Resposta: Na Central 156 não há registro da queixa em nome do leitor, responde a prefeitura. Todas as árvores da Rua Fernando Amaro foram vistoriadas no segundo semestre de 2012. Na ocasião, foram feitos serviços de poda de galhos e corte de árvores que estavam comprometidas e apresentavam risco de queda, com substituição por espécies mais adequadas. Será feita nova vistoria para reavaliar o estado fitossanitário das árvores existentes na rua.
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