Resolvi passear no Parque Regional do Iguaçu de bicicleta, já que sempre achei o lugar muito bonito e gostoso. Mas o que vi, de fato, foi uma área totalmente abandonada pela administração da prefeitura. O mato está tomando conta, as rua internas estão com asfalto se soltando e milhares de buracos estão formando pequenos lagos, alguns tomados totalmente por aquelas algas que resolveram colocar para despoluir. As placas de sinalização têm vários buracos feitos por balas o lado do parque onde fica a Sanepar, além do mau cheiro, tem uma casa grande que era da administração, foi abandonada e totalmente saqueada, e hoje deve servir de ponto de drogados. O lado que tem o zoo tem até invasões, com cercadinho e tudo, e o sujeito aluga cavalos para os visitantes. Não entendi o porquê desse abandono promovido pela nossa administração dos parques já que a área é muito frequentada por moradores e turistas.

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Luís Carlos Bulek, analista de sistemas, Curitiba – PR

Resposta

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A Prefeitura Municipal de Curitiba mantém uma equipe permanente de serviços de limpeza e manutenção de paisagismo do parque. Por ser de grande dimensão, dentro da programação de limpeza o parque é dividido em áreas. Durante o verão, o mato cresce mais rápido e quando a equipe reinicia o trabalho precisa repetir a operação. As algas servem para filtrar a água do lago. O trabalho de manejo e controle desses vegetais é feito todos os anos durante o inverno. O mau cheiro provém da estação de tratamento da Sanepar, que está localizada em área própria da empresa de saneamento do estado. A prefeitura está para definir uma nova função para a antiga estação de piscicultura do parque, que está desativada. As áreas com residências, próximas ao parque não são invasões. São terrenos particulares. Os cavalos não podem circular no parque. No local só é permitida a entrada dos animais da Polícia Montada. Os atos de vandalismo são recorrentes, mas a prefeitura vai substituir as placas de sinalização.

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Paço da Liberdade

Parabenizo as autoridades de Curitiba e também o Sesc, órgão que, sem ser público, tanto faz pela sociedade aqui em outras tantas cidades do país, pela reinauguração do Paço da Liberdade. Além da revitalização do centro, a reforma cuidadosa do prédio revela o apreço pela memória, algo de inestimável para uma sociedade que quer evoluir. Afinal, analisando os erros e os acertos de ontem é que podemos nos preparar para uma amanhã melhor. Curitiba não poderia ter recebido melhor presente.

Alice Simões, historiadora, Curitiba – PR

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Cães

Gostaria de sensibilizar os vereadores para que criem leis para acabar com essa onda de cães que infestam a cidade. No Terminal do Pinheirinho, a própria Guarda Municipal trata desses cães de rua. Esses animais nas ruas trazem muitas doenças e emporcalham a cidade. Minha sugestão é que se faça o uso da carrocinha para tirar das ruas os cães sem dono.

Orlando Silva, por e-mail

Resposta

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A Prefeitura de Curitiba informa que está finalizando o projeto para implantação da Rede de Defesa e Proteção Animal, unindo esforços de diversos órgãos municipais. A rede vai desenvolver ações voltadas à sensibilização e conscientização dos cidadãos sobre a guarda responsável, visando diminuir os índices de abandono e maus-tratos de animais em Curitiba. As medidas incluem outras intervenções, como recolhimento de animais nas ruas e castrações, mas a prefeitura deixa claro que essas serão medidas de apoio ao trabalho, que tem como proposta levar o cidadão a também assumir a responsabilidade pelo bem-estar do seu animal de estimação.

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Buraco na rua? Ônibus demorado? Saneamento ineficiente? Corte de energia? Se você tem comentários a fazer sobre os serviços públicos, entre em contato com a coluna. As mensagens selecionadas serão publicadas às segundas e quintas-feiras.

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