Gostaria que a prefeitura de Pinhais respondesse por que foi dado um grande aumento de salário para os médicos ao mesmo tempo em que estão sendo cortados os gastos com o resto da área de saúde? Nem segurança física existe em alguns locais, o que coloca a vida dos profissionais e pacientes em risco. Além disso seria interessante que fossem verificados os horários cumpridos por esses mesmos médicos, geralmente menos de uma hora por dia em vez horas.
Paulo R. Persegani
Trânsito
Quase fui atropelado na Avenida Padre Anchieta. Após observar a sinalização, me veio a seguinte pergunta: qual a velocidade máxima permitida nas faixas paralelas às canaletas do expresso? Lembrei-me imediatamente dos excelentes urbanistas que idealizaram e implementaram esses sistemas viários, os arquitetos Rafael Dely e Jaime Lerner, com os quais tive a honra de trabalhar. O sistema trinário (adaptado) de Curitiba e inspirado por Paris, seria formado por duas vias rápidas e uma via de transporte, ladeada por duas vias de tráfego lento. Ao passar pelo susto, reparei que inexistem sinalizações de velocidade nessas vias, nem radares ou agentes fiscalizadores (só os do EstaR), e que a grande maioria dos veículos trafega acima dos 60 km/h. Outras perguntas seguem: a velocidade é livre? Mudou o conceito dessas vias? Receberemos instruções para tomar cuidado nesses corredores esquecidos pela regulamentação e fiscalização?
Antonio Gonçalves Martins Neto, administrador
Resposta
A prefeitura de Curitiba informa que as faixas paralelas às canaletas dos expressos têm velocidade variada, dependendo do trecho e da característica da rua. Para controlar a velocidade dos veículos e garantir maior segurança à travessia dos pedestres nas pistas lentas dos eixos por onde circulam os ônibus expressos, a Urbs está elaborando um projeto de implantação de faixas elevadas, semelhante ao que foi feito na avenida Marechal Floriano. As obras estão previstas para este ano e a próxima rua contemplada será a Padre Anchieta.
Construção
Quando passo na Rua Visconde de Nácar, entre as ruas Vicente Machado e Comendador Araújo, a atenção se volta para um alto prédio em construção, que merece algumas palavras de comentário. De fato, este monstro foi edificado contra o bom-senso no lugar onde todos queriam que fosse aumentada a Praça Osório evitando, assim, colocar na urbanística da área mais um ponto de estrangulamento de trânsito. Mas acho, e esta é a reflexão importante, que este prédio é o retrato da atual administração municipal. Não é um prédio comum porque tem uma enorme marquise que ocupa indevidamente as calçadas que são, assim, privatizadas a favor da construtora. Até foi dado um chega para lá numa arvore de ipê roxo que será impedido de crescer pela prepotência da marquise. Outro exemplo é a nova construção monstruosa programada na esquina da Rua Comendador Araújo com a Visconde do Rio Branco. Quero a calçada de volta.
Andrea Vicentini
Resposta
A prefeitura de Curitiba informa que os terrenos onde estão as obras mencionadas pela leitora são propriedades particulares e as construções estão licenciadas por atenderem a todas as exigências da legislação municipal. Para conhecer detalhes da lei, acesse a página da prefeitura na internet (www.curitiba.pr.gov.br) e, no menu à esquerda, clique no link Legislação Municipal, decreto 212/2007. A leitora também pode participar da administração municipal, apresentando sugestões ou críticas nas audiências públicas promovidas pela prefeitura nos bairros. Para informar-se das datas das audiências, acompanhe o trabalho da prefeitura pela internet ou telefone para a Administração Regional mais próxima. A lista de telefones também está no site da prefeitura.
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