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Uso esta democrática seção da Gazeta do Povo para fazer um elogio. No dia 23/10, tive um problema no ouvido esquerdo me levando à surdez completa. Um amigo orientou-me para ir até o Posto 24 h de Campo Comprido (eu estava nas imediações). Surpreendentemente, fui atendido em poucos minutos pelo médico Rafael Guimarães, com atenção e gentileza raras nos órgãos públicos. Num rápido procedimento ambulatorial, ele me devolveu a audição e, mais importante que isso, renovou em mim a alegria de morar em Curitiba. Em todas as áreas profissionais existem aqueles que trabalham por obrigação, mas, felizmente, há também os que o fazem por amor. A este médico, quero tornar pública minha imensa gratidão.

Levino Brandão, Curitiba – PR

Guarda Municipal

Gostaria de expor minha revolta, com a comissão organizadora do concurso para Guarda Municipal, realizado no dia 28 de setembro, pois ocorreram acontecimentos suspeitos que colocam em dúvida a validade do concurso. Um exemplo são os relatos de que uma candidata, em um determinado local de prova, sacou da bolsa uma prova resolvida. Segundo se soube, essa pessoa foi detida, mas há outras dúvidas que pesam sobre a prova.

Marco Jonnes, Curitiba – PR

Resposta: A Secretaria Municipal de Recursos Humanos informa que o concurso público para a Guarda Municipal foi realizado por uma instituição contratada, o Instituto Wilson Picler. O contrato tem cláusulas de confidencialidade e prevê responsabilidades sobre todo o processo. O Instituto Wilson Picler informa desconhecer os fatos narrados, pois adota todas as medidas necessárias para assegurar lisura e confiabilidade, como a contratação de diferentes profissionais para a elaboração das questões de cada área de conhecimento, e nenhum deles tem conhecimento de quem são os outros contratados. Somente uma pessoa, envolvida na organização do concurso, tem acesso ao gabarito completo. No caso do concurso da Guarda Municipal, o gabarito foi entregue pessoalmente ao Instituto no dia 29 de setembro de 2008, um dia após a aplicação das provas.

Poda de árvores

Tamanha foi minha surpresa ao me deparar, numa manhã de outubro, com funcionários da prefeitura de Curitiba mutilando inúmeras árvores no bairro Água Verde. Há tempos a prefeitura vem realizando esta atividade. Funcionários mal preparados não podam, mas mutilam as árvores da cidade. A poda é realmente necessária, por conta de fios elétricos e tempestades que podem derrubar certos galhos, como bem sabemos. Entretanto, o que se vê são cortes aleatórios: árvores cortadas no meio de seu tronco, corte de árvores pequenas que não oferecem risco, árvores que, em plena primavera, ficam sem nenhuma flor ou folha etc. Como se já não bastasse o corte de indiscriminado de árvores em torno da Linha Verde, que de verde só tem a grama, agora a prefeitura avança para os bairros.

Rodrigo de Andrade, Curitiba – PR

Resposta: O bairro Água Verde está sendo beneficiado com o Plano de Arborização Viária de Curitiba. As ruas do bairro ganharão 2.500 novas árvores. A revitalização da arborização do bairro inclui plantio de novas árvores, podas, destoca de raízes e remoção de pragas e de árvores doentes com risco de queda. O serviço de poda está sendo mais intenso nas ruas do bairro, por questões de segurança, uma vez que o Água Verde apresenta o maior índice de quedas de galhos e árvores em épocas de temporais. Um diagnóstico feito previamente pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente mostrou que, das 7.878 árvores existentes nas ruas do bairro, 49 estão mortas e outras 448 estão comprometidas. No lugar das árvores retiradas, serão plantadas mudas de espécies como dedaleiro, ipês, sibipiruna, pau-ferro, aroeira, jerivá e pitangueira, mais resistentes a pragas e doenças, de flores brancas e amarelas, que atraem pássaros e borboletas.

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Buraco na rua? Ônibus demorado? Saneamento ineficiente? Corte de energia? Se você tem comentários a fazer sobre os serviços públicos, entre em contato com a coluna. As mensagens selecionadas serão publicadas às segundas e quintas-feiras.

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