Travessias elevadas

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Na Praça Rui Barbosa, os motoristas de ônibus desrespeitam a travessia de pedestres nas travessias elevadas. Os ônibus nunca param, mesmo quando o pedestre dá a entender que vai atravessar. Por que o curitibano não respeita as faixas e as travessias elevadas? Será que é um fator cultural? Há ruas como a Visconde de Guarapuava em que nenhum motorista para nas faixas. A prefeitura de Curitiba até tenta fazer algo com a campanha da Vó Gertrudes, mas pelo visto não deu resultado...

Felipe Vieira Karas

Resposta: A Urbs age para que as empresas concessionárias do transporte público reforcem as orientações aos motoristas dos ônibus quanto à atenção à sinalização e às leis de trânsito, responde a prefeitura. Os cidadãos podem registrar no serviço 156 as irregularidades presenciadas no trânsito, informando a linha, o número do veículo, a placa e o horário. A prefeitura atua para organizar e disciplinar o trânsito na cidade, não só fiscalizando os cruzamentos com agentes ou câmeras, mas também com ações educativas e campanhas periódicas.

Buracos na rua

A Rua São Leopoldo sempre está sendo recuperada pela prefeitura devido aos constantes buracos que se formam. Há fluxo contínuo de carga pesada, e os motoristas ignoram a placa de sinalização. E também não há fiscalização. Por que os órgãos públicos não usam asfalto adequado para carga pesada ou proíbem com rigor o fluxo desses caminhões em bairro estritamente residencial? Também gostaria de reclamar da falta de sincronia dos semáforos. Há exagero de engarrafamentos não só pelo grande número de veículos, mas principalmente por causa da falta de sincronia entre os semáforos. Hoje não existe mais nenhuma via rápida em Curitiba, não se consegue dirigir a mais de 70 km/h sem ser multado ou quebrar peças do veículo em lombadas físicas. A prefeitura tem de construir mais passarelas e deixar o fluxo de veículos mais livre.

Maurício Bembnowski

Resposta: São prioritárias, nos programas de sincronismo de semáforos, as ruas com maior fluxo de veículos e as que são vias de ligação com outros bairros, explica a prefeitura. O cálculo para a programação leva em conta ainda fatores como a velocidade do fluxo e a geometria da via, além do volume de conversões. O tempo de verde de uma via determina os tempos semafóricos das transversais. Toda a programação é pensada de forma macro, pois qualquer priorização de via ou dimensionamento de tempos de verde altera todo o sistema. Motoristas que ultrapassam os limites de velocidade indicados nas placas de sinalização estão sujeitos a multas, conforme prevê o Código de Trânsito. Cabe lembrar que, nas vias públicas urbanas, a velocidade máxima permitida em algumas ruas é 60 km/h. As lombadas são implantadas em atendimento a pedidos feitos pela comunidade, quando o local atende às normas estabelecidas na legislação de trânsito, e têm a função de coibir abusos de velocidade e garantir mais segurança.

Comentário do leitor: Lamento que a prefeitura não tenha se manifestado quanto às passarelas. Cabe lembrar que, se um pedestre for atropelado a 60 km/h, o acidente será fatal. Curitiba precisa de mais passarelas e melhor fluxo no trânsito.

Canteiros

Moro na Alameda Carlos de Carvalho e quero reclamar da demora da revitalização da referida via entre a Visconde de Nácar e a Rio Branco. Há mais de dois meses foi plantada grama em novos canteiros, mas só de um lado, o lado ímpar da rua. Os canteiros continuam vazios, esperando a conclusão do serviço.

José Carlos de Messias Leite

Resposta: Os serviços de paisagismo na via mencionada pelo leitor ainda estão em andamento e serão complementados nos próximos dias, com o plantio de flores nos canteiros e floreiras, responde a prefeitura.

Comentário do leitor: Por coincidência, já no segundo dia após enviar minha reclamação ao jornal recomeçaram as obras, deixando o nosso lado da rua mais atraente com plantio de mudas de flores nos canteiros e em floreiras.

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Buraco na rua? Ônibus demorado? Saneamento ineficiente? Corte de energia? Se você tem comentário a fazer sobre os serviços públicos, entre em contato com a coluna. As mensagens selecionadas serão publicadas às segundas e quintas-feiras. CENTRAL DE ATENDIMENTO AO LEITOR Praça Carlos Gomes, 4 – CEP 80010-140 – Curitiba, PR – Telefone (41) 3321-5999 – Fax (41) 3321-5159 – leitor@gazetadopovo.com.br