Há alguns anos estamos acostumados a ouvir falar sobre empreendedorismo. O termo faz referência a ideias, inovação, desafios do mercado, tentativas e erros, persistência. Muitas pessoas com o sonho de tocar o próprio negócio investiram em cursos, palestras, profissionais de coaching e o que existe de mais atualizado para tirar as ideias do papel e ganhar reconhecimento no mercado. Paralelo a tudo isso – e muito antes de toda essa correria existir – Eduardo Knaut tocava os seus negócios com um espírito empreendedor nato, capaz de inspirar empresários e servir de exemplo para quem chegava ao mercado.
Eduardo nasceu em 2 de setembro de 1940, em Rio Azul, no interior do Paraná. O filho de Estanislava Grzelczak Knaut e Teodoro Knaut cresceu na cidade pequena e cultivava as coisas simples, valor que carregou durante toda a vida. “Ele levava uma vida simples, se contentava com pouca coisa, como um churrasco no fim de semana. O importante era a construção daquilo tudo”, conta o filho, Yuri Knaut. Ele destaca que esse gosto que o pai tinha de desenvolver as ideias, pensar em coisas novas, construir laços na família e empresas. E dessa preferência vieram os negócios que ele abriu.
Quando jovem, Eduardo deixou Rio Azul e foi para Ponta Grossa para estudar em um seminário, hábito comum entre os meninos daquela época. De lá, mudou-se para Curitiba. Na capital, morou numa pensão e buscou trabalho. Ele gostava da vida na cidade grande, das oportunidades que surgiam por aqui e queria que sua família vivesse o mesmo. Para sua alegria, viu, aos poucos, cada um dos irmãos chegando para morar em Curitiba. Por último, vieram os pais. Juntos, eles trabalharam em ideias de negócio, mas depois Eduardo passou a trabalhar sozinho.
Uma paixão sempre acompanhou o empresário nasceu na época do seminário, o coral da igreja. Logo passou a reger o grupo e não parou mais. Quando veio para Curitiba, atuou nas igrejas na região dos bairros Água Verde e Portão. Os ensaios eram frequentes para deixar tudo perfeito para a época de apresentações, como a Páscoa e o Natal.
Quase na mesma época em que estava no seminário, Eduardo conheceu outra paixão e essa virou amor. Ele se casou com Lúcia Knaut em 1968. Da união, nasceram três filhos: Edson, Yuri e Íris.
Como funcionário, trabalhou numa empresa de cosméticos e passou por várias do ramo de adubos e fertilizantes. Só depois começou a empreender. A primeira empreitada nesse modelo foi num barracão no bairro Portão, onde abriu um negócio de tapetes. Nesse mesmo local, na Rua João Bettega, criou a empresa Belka, também do ramo de adubos e fertilizantes. O negócio começou pequeno, mas foi tomando grandes proporções e durou quase 40 anos. A empresa atendia produtores da região de Araucária e Contenda e expandiu sua atuação para os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Por causa do trabalho, não era sempre que Eduardo podia aproveitar seu tempo com os filhos, mas ele dava seu jeito: colocava todos no carro e seguia pelas estradas em viagens de dias – buscando novas oportunidades. Yuri lembra-se de como o pai estava sempre “matutando” sobre novas ideias. Nas viagens, os filhos entravam na onda dele e ajudavam a pensar sobre os empreendimentos. “A gente participava. Ele entregava a calculadora e pedia pra gente fazer contas, analisando quanto era possível ganhar com tal ideia. Ele brincava: ‘veja quanto dá pra ganhar se a gente trabalhar com isso aqui.’”. Em seu relato, o filho destacou o quanto o pai enxergava as oportunidades de negócio nas coisas mais simples – outra característica do empreendedor.
O curioso é que Eduardo fazia tudo isso sem perceber o seu estilo empreendedor – até porque a expressão só surgiu tempos depois. O que muitas pessoas sonham em ter para tocar seu próprio negócio, ele aplicava naturalmente. Ele era ávido pelo trabalho. Ficava acordado até tarde estudando documentos, fazendo cálculos e novos planos, e já estava acordado no outro dia às 6 horas da manhã. Os domingos eram uma agonia: não conseguia ficar na cama depois das 7h. Além disso, o empresário/empreendedor tinha aquele desapego saudável. Se uma ideia não deu certo, não lamentava muito, apenas o suficiente para aprender e seguir para a próxima. Além da Belka, que fechou em meados de 95, ele investiu em mais oito negócios. O último foi aos 70 anos, quando começou a plantar maçãs.
Os três filhos aprenderam as lições de sobre empreendedorismo e organização – o que não poderia faltar a um bom virginiano –, conta Yuri, e seguiram o caminho do pai. Todos os filhos têm ou trabalham com empresas.
Eduardo continuou trabalhando até quando pôde.Teve um enfarte em 6 de novembro e não resistiu. Deixa esposa, três filhos, sete netos e nove irmãos.
Antenor Vieira Barradas, 91 anos. Profissão: corretor. Filiação: João Vieira Barradas e Izaura Pontes Barradas. Sepultamento ontem.
Antônio Augusto Lucca, 80 anos. Profissão: autônomo. Filiação: Maria Parize. Sepultamento hoje, no Cemitério Paroquial Santa Felicidade, saindo de Santa Felicidade.
Antônio Manoel Gondim, 71 anos. Profissão: pedreiro. Filiação: Manoel Antônio Gondim e Isabel Francisca de Jesus. Sepultamento hoje, no Cemitério Pedro Fuss, em São José dos Pinhais, saindo da Capela Mortuária Santa Helena, na Cidade Industrial de Curitiba.
Antônio Pedro Gomes de Andrade, 70 anos. Profissão: vigilante. Filiação: Lauro Ribas de Andrade e Cristina Nunes de Oliveira. Sepultamento ontem.
Atarciso Pompermaier, 41 anos. Profissão: autônomo. Filiação: Benjamim Severino Pompermaier e Angelica Guisso Pompermaier. Sepultamento ontem.
Catarina Ferreira Ribeiro, 94 anos. Profissão: do lar. Filiação: Joaquim Francisco Ferreira e Ana Domingos Ferreira. Sepultamento ontem.
Celso Gastão Corsico, 68 anos. Filiação: Ernesto Gastão Corsico e Eugenia Silva Corsico. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Água Verde, saindo da capela nº 3 do local.
Eleuter Dynarowski Sovierzoski, 89 anos. Profissão: do lar. Filiação: Thomaz Dynarowski e Florentina Buba Dynarowski. Sepultamento ontem.
Etedoreto Clovis Ogg, 78 anos. Profissão: atendente. Filiação: Germano Alberto Ogg e Orfelina Rissmann Ogg. Sepultamento hoje, no Cemitério Paroquial São Marcos, saindo do mesmo local.
Fernando Cezar Bastos, 19 anos. Profissão: caixa. Filiação: Luís Fernandes Bastos e Roseli Aparecida Dias Bastos. Sepultamento hoje, no Cemitério Parque Senhor do Bonfim, em São José dos Pinhais, saindo de residência.
Izaura Sabino, 82 anos. Profissão: auxiliar operacional. Filiação: Humberto Baader e Frida Helena Baader. Sepultamento ontem.
Javã Tarsis Roque de Lima, 27 anos. Profissão: fotógrafo. Filiação: Robertino Vicente de Lima e Maria de Lourdes Roque de Lima. Sepultamento ontem.
Jayme de Loyola e Silva, 90 anos. Profissão: professor universitário. Filiação: Antônio de Loyola e Silva e Flausina Ribeiro de Loyola. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal São Francisco de Paula, saindo da capela nº3 do local.
João Batista Reis de Souza, 56 anos. Profissão: carteiro. Filiação: Arno de Souza e Neuza Cordoni de Souza. Sepultamento ontem.
José Clovis Fernandes, 65 anos. Profissão: estofador. Filiação: José Fernandes e Izelina Maria Fernandes. Sepultamento hoje, no Cemitério Jardim Independência, em Araucária, saindo da Capela do Cemitério Independência-Araucária.
Josias Cordeiro dos Santos, 37 anos. Profissão: policial militar. Filiação: Olívio Cordeiro dos Santos e Davina Simão dos Santos. Sepultamento ontem.
Leticia da Gracas Vieira, 17 anos. Profissão: estudante. Filiação: Márcio Iorlei Vieira e Ivete Brandalise Vieira. Sepultamento hoje, em local a definir, saindo da Capela Municipal de Irati (PR).
Lucindo Bomfim dos Santos, 85 anos. Profissão: militar. Filiação: Pascoalina Gonçalves dos Santos. Sepultamento ontem.
Luiz Carlos Catarina, 52 anos. Filiação: João Maria Catarina e Maria Helena Catarina. Sepultamento ontem.
Maisa Gabriele da Silva Bonadeu, 4 dias. Filiação: Alcione Roque Bonadeu e Franciele da Silva. Sepultamento ontem.
Maria Rita Marques Pistore, 97 anos. Profissão: do lar. Filiação: Manoel Teixeira Mendes e Maria Rita Marques. Sepultamento ontem.
Marli Muller, 60 anos. Profissão: do lar. Filiação: Vitor Coraiola e Januária Coraiola. Sepultamento hoje, em local a definir, saindo da Igreja Batista do bairro Centenário (R. Antoniana, 500).
Neri Simioni de Barros, 71 anos. Profissão: motorista. Filiação: João Maria de Barros e Aracy Simioni de Barros. Sepultamento ontem.
Neulzi Teresinha Nichele, 69 anos. Profissão: do lar. Filiação: Luiz Merlin e Lucy Ângela Baldan Merlin. Sepultamento hoje, no Cemitério Paroquial de Umbará, saindo do mesmo local.
Nicesio Aparecido, 53 anos. Filiação: José Sotero Aparecido e Maria Divina. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Santa Cândida.
Nilton Alexandre Rebelo, 84 anos. Profissão: pintor. Filiação: Belmiro Couto e Alice Couto. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Água Verde, saindo da capela nº 2 do local.
Rosinalva Ferreira Ciscon, 40 anos. Profissão: autônomo. Filiação: Joaquim Ciscon Filho e Aparecida Ferreira Ciscon. Sepultamento hoje, no Cemitério Universal Necrópole Ecumênica Vertical, saindo de residência.
Satoshi Onaka, 78 anos. Profissão: lavrador. Filiação: Iomikiti Onaka e Assami Onaka. Sepultamento ontem.
Zaqueu de Souza Bueno, 53 anos. Profissão: lubrificador. Filiação: Aparecido de Souza Bueno e Maria Cândida Bueno. Sepultamento hoje, em local a definir, saindo da Capela Municipal Boqueirão, nº 2.
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