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 | Arquivo da família/
| Foto: Arquivo da família/

Luimar Perly era uma pessoa curiosa. Não há uma pessoa que tenha falado sobre ele para essa coluna e não tenha descrito essa característica do médico veterinário. Outras duas qualidades também estiveram sempre presentes: atenção e humildade. Somando tudo isso temos o resumo da grandeza que ele significou para seus familiares, alunos e colegas.

Perly nasceu em Curitiba, em 1939. Estudou medicina veterinária na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e, quando se formou, em 1964, já tinha dois empregos.Um era na Secretaria de Estado da Agricultura do Paraná e outro na própria universidade onde se formou. No órgão do governo, passou por vários cargos até chegar à chefia de gabinete. Também coordenou um programa de avicultura, sua especialidade, que era novidade para o Brasil naquela época. Perly foi um dos responsáveis pela instalação das granjas no Paraná – com a estrutura que é utilizada até hoje – e ajudou o estado a se destacar no setor.

Começou a lecionar na UFPR logo após a conclusão do curso e passou a se dedicar exclusivamente ao ensino em 1976. A curiosidade de Perly o ajudou a conquistar a direção do Setor de Ciências Agrárias – o ano era 1982. Ocymar Cunha era reitor da universidade naquela época e destacou o estilo de trabalho do amigo, que permaneceu no cargo até 86. “Ele era um excelente técnico da área e se destacou como administrador. O relacionamento dele com o pessoal da área, os produtores e os alunos enobreceu a universidade”, conta.

O professor Perly se tornou exemplo de dedicação. Sempre buscava novidades em sua área e incentivava os colegas a fazer o mesmo. Em 1990, tornou-se diretor do Centro de Estações Experimentais da UFPR. Ajudou a recuperar 17 áreas em que os alunos do setor de Agrárias colocavam os conhecimentos em prática, como a Fazenda Canguiri. Entre idas e vindas, ocupou o cargo por 12 anos.

Mauren Berlesi foi secretária de na época e também salienta a inovação como característica marcante. “Ele sempre inovava, pessoas de outros países vieram aprender algumas técnicas com ele. E sempre que alguém queria aplicar ou pesquisar algo novo, ele dava apoio. Se eu perguntasse sobre a relevância daquela pesquisa, ele dizia: Mauren, a pérola é pérola hoje, mas já foi um grão de areia. ”

A curiosidade e a preocupação com as pessoas fizeram Perly ter outros cuidados em seu trabalho. Também foi ele que recuperou a história da Fazenda Canguiri e homenageou a família de Alfred Krauver, que cedeu o terreno da fazenda para o governo do estado anos antes. Mauren conta que ele nomeou a Fonte dos Surdos, que fica na propriedade – e é visitada até hoje – em homenagem ao patriarca da família Krauver, que ficou surdo após complicações de uma doença.

O veterinário ainda atuou no Centro de Integrações Escola Empresa (CIEE), em 1996. Recebeu o título de Agrônomo, em 2013, uma homenagem da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná pela contribuição na área. Perly deixou muitas obras publicadas sobre as pesquisas que realizou. Os colegas e familiares afirmam que, além dos estudos, o exemplo de técnico como professor e amigo também inspiram a todos da sua e de outras áreas do conhecimento.

E não era só na vida profissional que Luimar Perly era admirado. Filho único, acolheu e se tornou referência para a família de Maria do Rocio, sua esposa. Uma das sobrinhas do professor, Clarissa Grassi conta que era na casa dele que todos se reuniam durante datas como Páscoa e Natal. Perly fazia questão de conversar e aconselhar a todos. “Se eu passasse em dois empregos e ficasse na dúvida, corria perguntar para ele. Ele era nosso mestre, nosso esteio”, conta. Para ela, a curiosidade do tio foi inspiradora. “Ele pesquisava até antes de viajar. Quando chegávamos numa cidade, ele me contava sobre detalhes do lugar”, ri. Clarissa sempre viveu ao lado do tio, que a inspirou a se tornar uma pesquisadora também.

Perly e Maria do Rocio tiveram três filhos – Carlo, Giordano (falecido em 2009) e Giuliane –, mas tinham também seus “filhos-sobrinhos”, como ele chamava Job e Luciana, que criou após a irmã da esposa falecer.

O professor tinha diabetes e foi internado com problemas cardíacos. O quadro foi se agravando até que, na noite de 26 para 27 de novembro, não resistiu e faleceu. Deixa esposa, quatro filhos, dez netos e 17 sobrinhos.

Dia 27 de outubro, aos 76 anos, devido a complicações do diabetes, em Curitiba.

Lista de falecimentos

Afonso Solak, 68 anos. Profissão: motorista. Filiação: José Solak e Maria Pacenko Solak. Sepultamento ontem.

Ângelo Jaime Noriller, 64 anos. Profissão: eletricista. Filiação: Hervim Noriller e Amália Noriller. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal de Campo Magro, saindo da capela mortuária do local.

Antônia Alves Quintino, 75 anos. Profissão: do lar. Filiação: Alarico Alves e Beatriz Gavioli Alves. Sepultamento ontem.

Antônio Kuka, 61 anos. Filiação: Pedro Kuka e Paulina Kuka. Sepultamento ontem.

Aracy Caldeira Roque, 86 anos. Profissão: do lar. Filiação: Genesia de Lima. Sepultamento ontem.

Araides Pedroso da Silva, 65 anos. Profissão: motorista. Filiação: José Mendes da Silva e Doly Pedroso da Silva. Sepultamento ontem.

Carmen Maria Neves, 87 anos. Profissão: do lar. Filiação: Manoel Higino de Souza e Maria Francisca de Souza. Sepultamento ontem.

Celuza Alvina de Siqueira Martins, 60 anos. Profissão: do lar. Filiação: Francisco Batista de Siqueira e Teresa Alvina de Assis. Sepultamento ontem.

Claudemir Xavier, 46 anos. Profissão: vendedor. Filiação: Vitorino Xavier e Lazara Maria Leite Xavier. Sepultamento ontem.

Davelina Ferreira dos Santos, 88 anos. Profissão: doméstica. Filiação: Procópio Ferreira dos Santos e Júlia Lourenço Pereira. Sepultamento hoje, no Cemitério Universal Necrópole Ecumênica Vertical, saindo do mesmo local.

David Aguiar Ribeiro, 26 anos. Profissão: autônomo. Filiação: Almir Alves Ribeiro e Marli Nogueira Aguiar. Sepultamento hoje, no cemitério municipal da cidade de origem, saindo de local a ser designado.

Eliton José de Almeida, 28 anos. Profissão: servente. Filiação: José Joel de Almeida e Maria Elisabete Rodrigues Almeida. Sepultamento ontem.

Erna Schlogel Querne, 93 anos. Profissão: do lar. Filiação: Francisco Schlogel e Ida Schlogel. Sepultamento ontem.

Heluisio Souza das Neves, 70 anos. Profissão: técnico em segurança do trabalho. Filiação: Luiz de Souza das Neves e Henrietaduijff das Neves. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Água Verde, saindo da capela número 02.

Ivanilda Firmino Rozin, 60 anos. Profissão: do lar. Filiação: Alvino Firmino e Rosa Jandoso. Sepultamento ontem.

João Estevão, 56 anos. Profissão: pintor. Filiação: Elcidio Estevão e Sofia Pazda. Sepultamento ontem.

João Tragante, 79 anos. Profissão: vendedor. Filiação: Antônio Tragante e Antônia Carpejani. Sepultamento ontem.

Joaquim Luiz Braga, 74 anos. Profissão: vigilante. Filiação: Rita Delfina de Jesus. Sepultamento ontem.

Jorceli Gomes Pinheiro, 50 anos. Profissão: soldador. Filiação: Gabriel José Pinheiro e Maria da Luz Gomes Pinheiro. Sepultamento hoje, em local a definir, saindo da Capela Mortuária de Telêmaco Borba.

José Ferreira da Costa, 75 anos. Profissão: vigilante. Filiação: Laurentino Ferreira da Costa e Dorvalina Sene de Oliveira. Sepultamento ontem.

José Francisco da Silva Filho, 76 anos. Profissão: motorista. Filiação: José Francisco da Silva e Maria Constância da Silva. Sepultamento ontem.

Laura Pedrozo dos Santos, 77 anos. Profissão: auxiliar de produção. Filiação: João Baptista Pedrozo e Ana Maria Schimidt. Sepultamento ontem.

Leonardo Felipe da Silva, 2 anos. Filiação: Rogério Nilton da Silva e Suelen Pereira da Silva. Sepultamento ontem.

Luiz Fernado Cortes Gonçalves, 74 anos. Profissão: autônomo. Filiação: Trajano Munhoz Gonçalves e Natália de Macedo Cortes Gonçalves. Sepultamento ontem.

Mafalda Pelissari Procópio, 76 anos. Profissão: nutricionista. Filiação: Antônio Pelissari Marin e Francisca Ferreira Marin. Sepultamento hoje, em local a definir, saindo de local a ser designado.

Maria Alice dos Santos, 79 anos. Profissão: do lar. Filiação: José Antônio de Souza e Marcolina Maria de Jesus. Sepultamento hoje, no Cemitério Parque Senhor do Bonfim, em São José dos Pinhais, saindo da residência.

Maria Matalete Gil, 70 anos. Profissão: auxiliar de escritório. Filiação: Maurício Penha Gil e Ida Breda Gil. Sepultamento hoje, no Cemitério Pedro Fuss, em São José dos Pinhais, saindo da capela mortuária do local.

Marta Ivona Maldonado Ruckoldt, 96 anos. Profissão: do lar. Filiação: Enrique Proto Maldonado Segura e Maria Lavina Ruckoldt Vega. Cerimônia hoje, no Crematório Perpétuo Socorro, em Campo Largo.

Maury Félix Cavassin, 64 anos. Filiação: Leandro Cavassin e Elza Leandro Cavassin. Sepultamento hoje, no Cemitério Jardim da Saudade II, em Pinhais, saindo da capela mortuária do local.

Miguel de Lara, 67 anos. Profissão: segurança. Filiação: Manoel Teodoro de Lara e Sebastiana de Lara. Sepultamento ontem.

Olga Mendes Covolan, 87 anos. Profissão: do lar. Filiação: Diogo Mendes e Rosalina Bitencourt Mendes. Sepultamento hoje, em local a definir, saindo de local a ser designado.

Oscar Ramon dos Santos Ribeiro, 59 anos. Profissão: autônomo. Filiação: Oscar Ribeiro e Maria dos Santos Ribeiro. Sepultamento ontem.

Romeu Floriano, 65 anos. Profissão: mecânico. Filiação: Lázaro Floriano e Rosalina de Paula Floriano. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Bom Jesus dos Passos, em Piraquara, saindo da capela mortuária do local.

Sidney Carlos de Moraes, 66 anos. Profissão: representante comercial. Filiação: João Espírito Santo e Leony Mendes dos Santos. Sepultamento hoje, no Cemitério Memorial da Vida, em São José dos Pinhais, saindo da capela mortuária do local.

Teresa dos Santos, 66 anos. Profissão: do lar. Filiação: Leontina dos Santos. Sepultamento hoje, no Cemitério Parque Senhor do Bonfim, em São José dos Pinhais, saindo da Igreja Evangélica Visão Missionária do bairro Xaxim, em Curitiba.

Therezinha Ladir de Paula, 71 anos. Profissão: zeladora. Filiação: João Correa de Paula e Sebastiana Choltz Correa. Sepultamento ontem.

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