Greve dos caminhoneiros em 1º de novembro: o que se sabe

Economia

Caminhoneiros prometem iniciar uma paralisação em todo o Brasil a partir da zero hora do dia 1º de novembro.

A data foi agendada por líderes autônomos e transportadores sindicalizados da categoria após reunião no Rio de Janeiro em 16 de outubro.

A real possibilidade de greve se deve à participação da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) e outras entidades e lideranças, sindicais e autônomas.

Essas entidades não aderiram às convocações de 1º de fevereiro e 25 de julho. Mas de lá para cá, a situação mudou.

A ideia, segundo os organizadores, não é fechar as rodovias, e sim orientar os caminhoneiros a se manifestarem em postos.

A pauta da greve começa pela reivindicação do cumprimento do piso mínimo do frete, previsto pela lei nº 13.703/2018.

A categoria também pede a fiscalização nas rodovias pelo cumprimento da jornada de trabalho.

Além disso, os caminhoneiros reivindicam ações para reduzir o preço do óleo diesel, que vem aumentando nos últimos meses.

Há ainda outras 11 pautas, incluindo a construção de novos pontos de parada e descanso, e retomada da aposentadoria diferenciada com 25 anos de contribuição na função.

O governo federal tenta mostrar para a categoria que está trabalhando nessas pautas, exatamente para evitar que a paralisação se torne nacional.

O presidente Jair Bolsonaro sinalizou com uma espécie de auxílio de R$ 400. A categoria, no entanto, não gostou da proposta e a classificou como "esmola".

Créditos

Imagens: Tânia Rego/Agência Brasil, Thomaz Silva/Agência Brasil, Marcelo Camargo/Agência Brasil, Valter Campanato/Agência Brasil.

Montagem: Gustavo Ribeiro.