Reprodução/Gabriel Sestrem

Mosteiro “escondido” perto de Curitiba é refúgio para quem busca silêncio e natureza

Reprodução/Gabriel Sestrem

Em uma área rural no município paranaense de Campo do Tenente – cidade com 7,5 mil habitantes, localizada a 100 quilômetros de Curitiba – encontra-se o Mosteiro Trapista Nossa Senhora do Novo Mundo, o único mosteiro trapista masculino do Brasil.

Reprodução/Gabriel Sestrem

Lar de 20 monges que seguem a regra de São Bento, o local recebe visitantes de topo tipo – desde interessados em retiros espirituais ou em descanso em meio às áreas verdes, até turistas atraídos pela beleza do local ou pelo estilo de vida dos monges.

Reprodução/Gabriel Sestrem

Lá, os visitantes podem caminhar entre as árvores ao som de centenas de pássaros até encontrar uma bela e ampla capela, que costuma lotar apenas nos domingos. No templo, é possível participar da missa matinal diária e das orações que os monges fazem ao longo do dia.

Reprodução/Gabriel Sestrem

Os monges trapistas, conhecidos por sua hospitalidade, deixam essa característica evidente na estrutura que mantêm para receber até 12 hóspedes. Para usar a hospedaria não há valor estipulado, mas os hóspedes costumam fazer uma contribuição financeira, já que há custos para mantê-la.

Reprodução/Gabriel Sestrem

Algo que pode despertar a curiosidade de quem visita o mosteiro pela primeira vez é como um número pequeno de monges mantém uma estrutura tão grande, e com tanta excelência. A resposta está na filosofia de vida dos religiosos, baseada na Regra de São Bento – um conjunto de preceitos escritos por Bento de Núrsia (480-547 d.C.),

Reprodução/Gabriel Sestrem

A Regra, que guia a vida monástica católica, estabelece que “são verdadeiramente monges quando vivem do trabalho de suas mãos”. Os religiosos, junto com alguns poucos funcionários, trabalham com afinco na lavoura, na padaria e se encarregam dos cuidados da hospedaria e da casa em que residem.

Reprodução/Gabriel Sestrem

Grande parte da área do mosteiro é dedicada ao cultivo de milho, soja, trigo e outras culturas. A colheita é vendida a cooperativas da região, contribuindo para manter toda a estrutura. Isso faz com que, diferentemente de outros, o mosteiro seja autossuficiente e não dependa de doações externas.

Reprodução/Gabriel Sestrem

O Mosteiro Trapista Nossa Senhora do Novo Mundo fica aberto ao público todos os dias, entre 6h e 18h. Para hospedagem ou apenas para passar o dia é preciso informar antecipadamente o nome aos religiosos.