A transformação de ícones pop em heróis feitos de Lego foi revolucionária em "Lego Star wars", série de games criada em 2005. Mas a idéia, que parecia ter potencial infinito, perdeu força em "Lego Indiana Jones" e mostra evidentes sinais de esgotamento em "Lego Batman".
Não se engane: quebrar bandidos feitos de Lego e coletar bloquinhos até perder a visão ainda é eternamente divertido, mas alguém com a importância do Homem-Morcego merece mais do que fases repetitivas e um leve "affair" com a Mulher-Gato.
A versão de brinquedo de Batman segue a estrutura dos jogos anteriores, com bonecos sem fala, referências aos filmes e a exigência de jogar diversas vezes a mesma fase para completar 100% do jogo.
Cenários sinistros, como a Batcaverna e o Asilo Arkham, ganharam um tom de ironia ao serem representados pelos bloquinhos de montar. Lá estão Robin, o mordomo Alfred e os diversos uniformes (cada um com uma função diferente) para ajudar o herói principal, mas tudo indica que algo não vai bem com Bruce Wayne.
Com um ar instrospectivo (e estamos falando de um Lego), Batman não inspira confiança e não convence como o herói implacável - apesar de ter alguns bons momentos durante as pancadarias.
O clima fica melhor com a trilha sonora pesada, mas as aventuras logo se mostram repetitivas e sem o charme que marcava cada episódio de "Lego Star wars".
A lista de vilões inclui Coringa, Pingüim, Mulher-Gato e vários outros que ajudam a dar personalidade ao jogo. Como sempre, você pode coletar "studs" (peças que valem ponto) para depois comprar novos itens, veículos e acessórios.
Para os novatos na série Lego nos games, "Batman" não é a melhor escolha - comece por "Star wars". Mas quem já cansou de explorar os jogos anteriores e perde horas de sono contando as horas para conhecer a Gotham City de brinquedo pode jogar sem medo: o pedigree Lego está presente, só não é tão eficaz como antes.
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