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TIM apresenta novo posicionamento da marca

“O setor de telecomunicações vive um paradoxo curioso: os usuários amam seus smartphones e odeiam suas operadoras.” Foi com essa frase que o presidente da TIM no Brasil, Rodrigo Abreu, anunciou o novo posicionamento da marca da empresa. A ideia é transformar a operadora na companhia de serviços mais “querida” do Brasil.

Nas palavras do próprio executivo, “será um grande desafio”. As operadoras estão entre as empresas que mais receberam reclamações nos Procons de todo o país em 2015, segundo informações da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon). A telefonia celular (13,4%) e a telefonia fixa (9,5%) lideraram as queixas dos consumidores, insatisfeitos com cobranças indevidas e falta de qualidade nos serviços prestados.

Para mudar essa imagem, a companhia confirmou que mantém o investimento de R$ 14 bilhões até 2017. O montante será aplicado para ampliar a cobertura de 4G. Atualmente, a tecnologia está presente em 411 municípios brasileiros e a expectativa da empresa é ampliar a cobertura para 90% de todo o território nacional até o fim do plano de investimento.

Além de levar acesso a uma internet mais rápida, a TIM pretende mudar a imagem de que presta um serviço de baixa qualidade. Segundo o presidente, os investimentos feitos nos últimos três anos resultaram em um serviço de maior qualidade, o que falta é a população perceber isso. “A percepção de qualidade demora mais para mudar. O que a gente está fazendo é dar um empurrãozinho com uma nova marca, um novo posicionamento”, disse Abreu.

O anúncio da nova marca foi feito nesta sexta-feira (15), em um evento em São Paulo. Além do novo logotipo, que deixa o formato tridimensional para trás ao apresentar traços mais planos, a companhia lançou a sua nova visão “ser a empresa de serviços e comunicação mais querida do país”.

Para isso, a TIM assumiu o compromisso de ter transparência em suas ações. “Não tem aquelas letrinhas pequenas”, disse o presidente. Ele afirmou que, até 2012, o setor de telecomunicações estava crescendo, assim como o país, e que a preocupação das operadoras era apenas conseguir mais clientes.

Com a crise econômica que se instalou no Brasil, o foco passou a ser a valorização da relação com o usuário, em um claro sinal de que a companhia busca recuperar sua credibilidade.

Banda larga fixa

Durante evento em São Paulo, o presidente da TIM no Brasil, Rodrigo Abreu, reforçou que a operadora não mudará as regras para banda larga fixa. O tema ganhou repercussão nesta semana, após a Vivo anunciar que trará o sistema de franquias para os seus planos de internet fixa. O serviço de banda larga fixa da TIM, porém, continuará restrito a São Paulo e Rio de Janeiro.

* A jornalista viajou a convite da TIM.

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