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Vale a pena assinar um serviço de streaming de música?

Spotify, o serviço mais popular no Brasil, afirmou nesta semana ter atingido a marca de 15 milhões de assinantes no mundo | Reprodução/Spotify
Spotify, o serviço mais popular no Brasil, afirmou nesta semana ter atingido a marca de 15 milhões de assinantes no mundo (Foto: Reprodução/Spotify)

O serviço de streaming de músicaSpotifyanunciou nesta semana ter batido a marca de 15 milhões de assinantes e 60 milhões de usuários no total. Apesar dos diversos questionamentos em relação ao streaming, o resultado, 20% maior que o total declarado pela empresa em novembro, mostra que o formato avança.

Em novembro, a empresa afirmou que sua base de usuários ativos era de 12,5 milhões de assinantes, com um total de 50 milhões de usuários. A plataforma pode ser consumida de dois modos: uma mensalidade "premium" de R$ 14,90, que dá acesso ilimitado e sem anúncios, além da possibilidade de se ouvir música offline; e uma versão "free", sem os benefícios da opção paga.

Dados do mercado norte-americano de 2014 mostraram que apenas dois formatos musicais cresceram no ano: o streaming e o vinil. Segundo levantamento da Nielsen, ouvir música através de plataformas como Spotify e Rdio teve um aumento de 54% no país em relação ao ano anterior. Enquanto isso, as vendas de discos de vinil cresceram 50%.

Vale a pena assinar um serviço de streaming? Preparamos um pequeno guia para você entender melhor como funcionam as plataformas e decidir.

É muita música

Os principais serviços de streaming disponíveis no Brasil hoje são:Spotify,Deezer,Rdioe o recém-chegadoGoogle Play Músic.

A quantidade de músicas disponível impressiona. O Spotify, por exemplo, tem 30 milhões de músicas. mesmo número proclamado pela plataforma do Google. Impossível não achar algo de seu agrado nesses vastos acervos.

É barato

Um LP em vinil pode custar bem mais que R$ 100. Um álbum no iTunes por volta de R$ 40. Já o acesso à discoteca das plataformas de streaming sai bem mais em conta: Spotify (R$ 14,90 mensais; com promoção de R$ 4,99 pelos três primeiros meses); Deezer (R$ 14,90 por mês, com oferta limitada de R$ 1,99 por dois meses); Rdio (R$ 14,90) e Google Play Music (R$ 14,90, com 60 dias gratuitos).

Todos têm opções gratuitas também, que trazem como contrapartida anúncios em meio às músicas e acesso limitado ao acervo.

Organização e acesso

Todas as plataformas oferecem várias maneiras de ordenar as músicas em playlists, que podem ser nomeadas e ter imagens associadas à escolha do ouvinte. Alguns trazem também rádios temáticas, de acordo com estilo musical, clima ou com seleção feita por algum artista conhecido.

O acesso às músicas como aos playlists ou rádios pode ser feito via web, celular ou tablet, com sincronização entre os aparelhos.

Precisa de sinal

As plataformas são conectadas à internet, ou seja, sem sinal não tem música. Serviços como Rdio, Deezer ou Spotify têm alternativas para salvar músicas ou playlists e ouvir no celular mesmo quando o sinal não estiver presente, mas é necessário ser assinante.

Não é nada seu

Esqueça o conceito de TER música, no streaming você só tem o acesso. As músicas não podem ser salvas no seu computador ou colocadas em um pendrive. Também não podem ser utilizadas para sonorizar o despertador do celular, por exemplo.

É uma mudança de mentalidade e que não deve agradar colecionadores que gostam de possuir discos e faixas para fazer com elas o que bem entender.

Não tem tudo

Sim, são milhões de músicas, mas uma fração considerável desse total é de porcarias que você nunca vai querer ouvir. E de que adianta ter volume, se os seus artistas preferidos não estão no bolo?

O Napster, por exemplo, não tem músicas dos Novos Baianos. O Spotify não tem faixas dos Beatles. Antes de optar por um serviço, dê uma boa pesquisada na discografia que ele oferece.

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