A história da startup norte-americana Oculus VR é daquelas capazes de inspirar desde pequenos empreendedores até executivos de grandes empresas. Mesmo sem nenhum produto lançado no mercado, a startup já é considerada uma das mais promissoras no disputadíssimo ramo de tecnologia, em uma área que, até então, viu dezenas de produtos morrerem na praia nas últimas décadas: a realidade virtual.
O Oculus Rift, óculos de realidade virtual projetado pelo californiano Palmer Luckey na garagem de casa quando tinha apenas 18 anos, foi um dos maiores sucessos até hoje da plataforma de crowdfunding Kickstarter. Em 2012, arrecadou US$ 2,4 milhões pela plataforma, quase dez vezes mais do que o valor solicitado, de US$ 250 mil.
Além do valor arrecadado via crowdfunding, a Oculus VR recebeu US$ 95 milhões em rodadas de investimentos, o que permitiu a Luckey chegar ao produto que havia imaginado em casa um óculos com jeitão daqueles usados por esquiadores e que isola completamente o usuário do seu entorno, inserindo-o em uma envolvente realidade virtual tridimensional.
Em resumo, o Rift possui um visor fechado com uma tela HD de 7 polegadas e resolução de 1.920 por 1.080 pixels. O aparelho conta com um giroscópio, um magnetômetro e um acelerômetro, instrumentos que permitem que a visão mostrada na tela siga o movimento de cabeça do usuário. Esse amplo campo de visão ajuda na imersão na realidade virtual: é possível ver 110 graus na diagonal e 90 graus na horizontal. O óculos é relativamente leve, pesando 440 gramas.
Em março deste ano, foi anunciado o que parecia inevitável. A startup foi adquirida por uma grande empresa, ninguém menos do que o Facebook, de Mark Zuckerberg. A transação foi fechada em US$ 2 bilhões.
Festa para os desenvolvedores
A startup começou então a produzir em larga escala kits de desenvolvimento dos óculos, para serem repassados a desenvolvedores. Assim, a empresa concentra-se em aprimorar o hardware, enquanto terceiros pensam nas melhores maneiras de aproveitar a realidade virtual proporcionada pelo equipamento. Até abril deste ano, a Oculus VR já havia enviado 85 mil kits para desenvolvedores.
O kit de desenvolvimento para o Oculus Rift, que inclui os óculos em si, pode ser encomendado pelo site da empresa e sai por US$ 350. A promessa é que os óculos possam ser usados não só em games, mas nas mais variadas áreas, como educação, comunicação, robótica e turismo permitindo, por exemplo, que o usuário "visite" museus e cidades à distância.
Confira abaixo vídeos que mostram games e aplicativos sendo utilizados com o Rift e a reação inusitada de usuários dos óculos ao que parece, a imersão na realidade virtual é mesmo intensa.
Essa compilação de reações engraçadas (algumas beiram a histeria) de usuários do Rift já soma mais de 2,7 milhões de visualizações.
Acha muito caro viajar até o Japão? Esse programa permite um rápido tour digital pelo país.
Um empurrãozinho nas costas deixou esse jogador apavorado... pegadinha de mau gosto ou o uso de um óculos de realidade virtual pode ser mesmo periogoso?
Essa empresa que fornece conexão banda larga à internet fez um experimento interessante, com pessoas usando o Rift para atividades do dia a dia... mas com um delay na visualização.
Que tal andar de montanha russa dentro de casa?
Voando entre montanhas (só não dá pra sentir a o vento na cara).
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião