Um passageiro de Curitiba, que pegou o voo JJ8194, no Aeroporto de Guarulhos com destino a Miami se surpreendeu com as condições de limpeza da aeronave. O chão estava sujo, com restos de alimentos, talheres jogados, confeitos de chocolate e muita poeira. O voo, que saiu na última quinta-feira (01) de Guarulhos, tem duração de 8h20 até chegar na cidade da Flórida.
O passageiro publicou a foto em suas redes sociais, levantando a discussão sobre as condições de limpeza que as aeronaves são submetidas, tanto em voos domésticos como internacionais.
A remoção de lixo, dejetos sanitários, higienização, arrumação e limpeza externa de aeronaves é regulamentada por diversos órgãos, incluindo a Vigilância Sanitária e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Questionada sobre as condições da aeronave em questão, a LATAM Airlines Brasil informou, em nota, que “lamenta os inconvenientes sofridos pelo passageiro e informa que está apurando o ocorrido”. A companhia reforça que realiza a limpeza interna das aeronaves antes e depois dos voos, seguindo todas as normas para limpeza e desinfecção de aeronaves previstas pelos diversos órgãos dos países onde opera.
A regra é que, entre os minutos que separam o pouso e decolagem dos aviões, seja realizada uma limpeza nas aeronaves, desde uma inspeção mais básica entre as poltronas até locais que merecem mais atenção, como os banheiros.
A prioridade para faxina está na primeira classe e na classe executiva em quase todas as companhias. Apenas quando uma aeronave passa a noite em um aeroporto recebe uma faxina mais completa, chamada de "Remain Overnight" ou RON.
A limpeza mais profunda, que envolve lavar e esfregar toda a cabine com água e sabão é normalmente realizada em uma mudança de turno, mas isso não acontece com tanta frequência, já que cada companhia tem seus próprios procedimentos de limpeza, dependendo do tempo disponível e critérios pré-definidos como horas de voo ou tempo de escala.
Pia entupida e cachorro na poltrona
Para ir visitar a família que mora em Miami, o fotógrafo Daniel Katz pagou R$ 3,5 mil na passagem da classe econômica e ainda deu um lance de R$ 1,5 mil para ser contemplado na classe executiva, mas não obteve sucesso.
Ao embarcar na poltrona 15C se deparou com a sujeira da aeronave e pediu para mudar de poltrona. “Do meu lado ainda tinha um cachorro no colo da passageira e todas às vezes que eu levantava, o cachorro ficava no meu banco”, conta.
Ele também relata as condições do banheiro como inadequadas, já que durante o voo de oito horas o banheiro dos fundos da aeronave estava com a pia entupida.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast