Esta não foi uma campanha inédita apenas por ter registrado o primeiro atentado a um candidato a presidente da República. Foi também e eleição que marcou uma guinada nas campanhas eleitorais brasileiras.
Jair Bolsonaro tinha apenas 8 minutos de propaganda de rádio e TV, mas soube conectar-se ao eleitor via redes sociais. Já era favorito quando foi vítima de uma facada em Juiz de Fora - MG na tarde de 06/09/2018. Passou 23 dias internado e depois, por ordens médicas, viu-se obrigado a fazer a campanha de casa. Pela internet mobilizou uma multidão de voluntários, que replicavam mensagens, propostas de governo, davam audiência a pronunciamentos feitos através de “lives” nas redes sociais.
Esses são alguns dos elementos que resumem a jornada do capitão reformado do Exército, deputado federal por 7 mandatos, até o dia em que seu nome foi a escolha de mais de 57 milhões de brasileiros.
Esta foi a eleição em que o eleitor levou a raiva para a urna. E um recado claro ao partido que dominou a cena política nas últimas quatro eleições presidenciais.
ÚLTIMA ANÁLISE discute hoje a caminhada de Bolsonaro a partir de agora, do momento do anúncio da vitória em diante. A equipe que se forma, o governo de transição, o desafio das reformas, a relação com o Congresso, com o Judiciário e com os outros países são temas do programa.
Do estúdio do jornal em Curitiba a jornalista Cristina Graeml conversa online com três colunistas da Gazeta do Povo: o cientista político Márcio Coimbra, de Brasília; o escritor carioca Guilherme Fiúza e o analista de investimentos Roberto Indech, de São Paulo.
ÚLTIMA ANÁLISE vai ao ar de 2a a 5a feira, 21h.
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