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Justiça

Promotoria denuncia delegado sob acusação de ter matado índio

O Ministério Público Federal do Pará denunciou o delegado da Polícia Federal Antônio Carlos Moriel Sanches sob acusação de ter matado o índio Adenilson Kirixi Munduruku, 28 anos, na aldeia Teles Pires, após confronto com agentes que faziam operação de combate ao garimpo ilegal no norte de Mato Grosso, em novembro de 2012. A promotoria afirma que a exumação do corpo do líder indígena comprova depoimentos das testemunhas, que afirmam que Adenilson foi morto com um tiro na nuca após ter levado três disparos nas pernas.

Uma manifestação contra a Copa terminou em confronto quando a Polícia Militar do Rio utilizou bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral para dispersar o ato no entorno do Maracanã, momentos antes da final do Mundial.

Ao menos 11 jornalistas a serviço do jornal "Corriere della Sera", SBT Rio e do portal Terra, além de freelancers e de um integrante do Mídia Ninja foram agredidos. Colaborador do Coletivo Mariachi, de mídia alternativa, Loloano Silva fraturou o antebraço durante a ação policial. Ele foi levado para o hospital Souza Aguiar, no centro.

Segundo advogados de manifestantes, ao menos duas pessoas foram presas.

O protesto começou no início da tarde na praça Saens Peña, na Tijuca, a dois quilômetros do estádio do Maracanã, com cerca de 400 pessoas. A marcha seguiu por cerca de 200 metros na rua Conde de Bonfim. A polícia cercava o ato e impedia a entrada nas ruas.

O conflito entre manifestantes e policiais começou às 15h05, quando um grupo tentou surpreender a PM, correndo para tentar entrar em uma das ruas laterais, perto de uma das barreiras. Policiais militares usaram então bombas para dispersar os manifestantes.

Socorristas voluntários afirmaram ter atendido um policial com dedo quebrado, um manifestante com dente quebrado, outro com suspeita de fratura no antebraço e outro com a costela lesionada. Policiais que acompanhavam a manifestação a pé e sem máscaras sentiram os efeitos do gás lacrimogêneo.

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