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Colombo

120 placas são roubadas de cemitério

Pela terceira vez em três anos, os coveiros do Cemitério Paroquial de Colônia Faria, em Colombo, região metropolitana de Curitiba, próximo ao Parque Newton Freire Maia (antigo Parque da Ciência), encontraram o local saqueado. Por volta das 7h30 de ontem, um deles descobriu que cerca de 120 placas e uma cruz de bronze tinham sido retiradas dos túmulos durante a madrugada anterior. De acordo com a secretária da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, que cuida do cemitério, Juciane Coradin, isso representa aproximadamente 80% dos jazigos que têm o ornamento. "Eles levaram só as molduras. Algumas fotos continuam pregadas e outras estão caídas sobre os túmulos", conta a secretária.

Acredita-se que as placas tenham sido furtadas para serem vendidas a ferros-velhos da região. Cada unidade furtada pesa entre dois e três quilos, o que resultaria em, no mínimo, 240 quilos de bronze. A quantidade e o peso levam a crer que mais de uma pessoa participou da ação. Com o quilo do bronze sendo comprado a R$ 3 no mercado, o lucro dos bandidos estaria em torno de R$ 720. Já o prejuízo do cemitério fica em pelo menos R$ 18 mil, já que cada placa é vendida a aproximadamente R$ 150. "O cemitério não pode arcar com o prejuízo e com a responsabilidade. O pessoal acaba entendendo porque sabe que a marginalidade é grande", afirma Juciane.

A administração do cemitério acredita que os ladrões tenham utilizado um pedaço de madeira para pular o muro, que já tinha sido aumentado com uma grade de 1,5 metro depois do último incidente no local. "Para fugir eles viraram um latão de lixo. Já conversamos com os vizinhos e ninguém escutou nada durante a noite", conta a tesoureira do cemitério, Ângela Gueno. Ela lembra que no ano passado 30 vitrôs de alumínio dos jazigos também foram furtados, além de argolas de bronze retiradas de túmulos em 2003.

O padre João Antônio Gonzaga registrou queixa na delegacia do Alto Maracanã, em Colombo. "Estaremos conversando com pessoas da redondeza e faremos um levantamento nos ferros-velhos em busca das peças roubadas. Quem for pego com alguma delas responderá por receptação", afirma o delegado Hamilton Cordeiro da Paz. Ele lembra que, no caso de 2003, o autor do roubo e o comprador foram identificados e indiciados no inquérito.

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