Casa ficou praticamente destruída no Assentamento Nossa Senhora Aparecida| Foto: Gilberto Abelha / Jornal de Londrina

Moradores começam a restaurar os estragos causados pela chuva

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Município de Pitanga também foi atingido por fortes ventos
O internauta Marcelo Marcio também fotografou os estragos causados pela chuva em Cascavel
Árvore caída em Londrina: cidade decretou estado de emergência
Casa destruída em Cascavel: Região Oeste foi das mais afetadas
Salete da Rocha registrou o estrago que o vendaval fez no posto de combustíveis da Avenida Paraná
Internauta Jadir Zimmerman registrou o carro atingido por uma árvore em Santa Helena. O motorista do veículo morreu no local
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Aproximadamente 12,7 mil domicílios permaneciam sem energia elétrica nas cidades do Norte, Oeste e Sudoeste do Paraná nesta sexta-feira (16), quase 48 horas depois dos temporais que atingiram a região na noite de quarta-feira (14). Em nove municípios, o fornecimento de água tratada ainda não foi normalizado. Segundo a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Paraná, a chuva e o vento forte provocaram estragos em 3,3 mil casas em 35 cidades. Uma pessoa morreu e 53 ficaram feridas.

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De acordo com a Copel, 1,2 mil pessoas estão mobilizadas para reconstruir redes elétricas avariadas, mas a persistência do mau tempo tem dificultado o trabalho. Durante o temporal, 963,7 mil domicílios ficaram sem energia elétrica. Do total de casas que permaneciam sem luz, 440 são de Cascavel, no Oeste, cidade mais afetada pela chuva. No município a Copel precisou trocar 53 postes.

A expectativa da Companhia é restabelecer integralmente os serviços de eletricidade nas áreas urbanas até sábado (17). Um um ramal que atende a consumidores rurais no município de Matelândia, havia 15 postes quebrados que estavam sendo substituídos. E no interior dos municípios de Realeza, Santa Izabel do Oeste, Ampère e Capanema, existem outros 30 em situação idêntica.

Na região Norte, onde 65 postes quebrados já haviam sido trocados até o final da manhã de sexta, 155 ocorrências estavam em curso ou aguardando atendimento. Em Londrina, eram 4 mil os domicílios desligados, concentrados principalmente ao norte da cidade. Também havia reparos a fazer em Apucarana e Cornélio Procópio, onde 800 domicílios permaneciam sem luz.

Abastecimento

Dos nove municípios do Oeste e Noroeste, onde o abastecimento ainda não foi normalizado, a situação mais crítica é a de Assis Chateaubriand. Segundo a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), o nível de turbidez do Rio Alívio, usado para captação de água, está 1.000% superior em comparação a um dia de chuva normal. Isto obrigou a companhia a aumentar o tempo de tratamento, reduzindo a produção de 250 mil litros por hora para 120 mil litros/hora.

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Caminhões pipa estão sendo utilizados no abastecimento, mesmo assim, somente 50% das 9.167 ligações da cidade são atendidas. A Sanepar prevê que o sistema deverá estar normalizado até domingo (18).

Na região Noroeste, os sistemas que ainda apresentavam problemas de funcionamento até a final da tarde desta sexta-feira eram o de Umuarama, atingindo 28.400 ligações; Brasilândia do Sul (860 ligações); Guaporema (1.400 ligações); Casa Branca (324 ligações) e Elisa (247 ligações). Em todos os casos, a Sanepar aguarda os reparos feitos pela Copel na rede elétrica para restabelecer o fornecimento de água. Estragos

A chuva e o vento forte provocaram um rastro de destruição por onde passou. De acordo com o Instituto Tecnológico Simepar, o tornado se formou na cidade de Ampére, no Sudoeste, onde a velocidade do ventou atingiu 115 km/h .

Segundo levantamento da Defesa Civil, divulgado nesta sexta-feira, as chuvas afetaram 28.350 pessoas em 35 municípios do Paraná. O vento forte danificou 3,3 mil casas, sendo que 64 foram completamente destruídas. No total, 1.370 pessoas estão desalojadas e 513 desabrigadas. Um homem morreu e 53 pessoas ficaram feridas.