Cerca de 1,3 milhão de estudantes da rede estadual de ensino do Paraná retornaram, ontem, para o segundo semestre letivo. Neste ano, o calendário das férias teve um ajuste por causa da Copa do Mundo, que terminou no último domingo. Ao todo, mais de 2,5 mil escolas estaduais e conveniadas voltaram à atividade.
De acordo com o governo do Paraná, algumas escolas dos núcleos de Irati, Guarapuava e União da Vitória áreas afetadas pelas cheias de junho já haviam retomado as aulas há mais de uma semana, pois tinham iniciado o recesso antes justamente em decorrência das chuvas. O calendário escolar da rede estadual, que prevê uma carga anual de 800 horas, termina em 16 de dezembro.
Em Curitiba, a rede municipal de ensino volta às aulas hoje o ano letivo acaba em 18 de dezembro. Até 21 de julho, 140.731 estudantes devem retomar as atividades nos cerca de 600 equipamentos da capital, entre creches e escolas. Outros 167.114 alunos da rede estadual e 121.572 que estudam em colégios particulares também voltam às aulas. Esses últimos, aliás, foram orientados pelo Sindicato das Escolas Particulares a retomar o calendário na próxima segunda-feira, encerrando em 12 de dezembro.
Londrina
Na região de Londrina, no Norte do Paraná, 90 mil alunos de 125 instituições de ensino estaduais voltaram das férias ontem. Segundo a chefe local do Núcleo Regional de Ensino, Lúcia Cortez, o retorno foi tranquilo. Para o diretor auxiliar do Colégio Estadual Hugo Simas, Ricardo Faria Coppi, a antecipação das férias por causa da Copa atrapalhou apenas o fechamento do segundo bimestre. "A conclusão do bimestre será agora no retorno das aulas, mas os 200 dias previstos para o ano letivo serão preservados."
No Colégio Estadual Vicente Rijo, um dos maiores da rede estadual na cidade, a expectativa para a volta às aulas é boa. "Tivemos um excesso de feriados no semestre anterior, o que dificulta a sequência das aulas, mas acreditamos que os dois próximos bimestres serão bem produtivos", diz a diretora-geral da escola, Cleise Mari Horn.
Os alunos também estão otimistas. Para Maria Eduarda Gomes, estudante do 1.º ano do ensino médio do Colégio Hugo Simas, retomar a rotina também é um "remédio" para esquecer o fracasso da Seleção na Copa. "Vamos voltar a falar de assuntos típicos dos adolescentes, como cinema e jogos."
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