Policiais da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) desarticularam uma quadrilha envolvida com tráfico de drogas no centro de Curitiba. Foram 13 pessoas presas na madrugada desta quarta-feira (27) na Operação Âmago. De acordo com a polícia, quem comandava o funcionamento do tráfico de drogas no centro da capital era uma mulher de 30 anos, que já tem vários antecedentes criminais.
Com o grupo foram apreendidos 2,1 quilos de crack e 800 buchas da droga, 400 buchas de cocaína, 300 gramas de maconha, balanças de precisão, um colete balístico, uma pistola com mais de 100 munições e cerca de R$ 9 mil. As investigações duraram cerca de quatro meses. Durante este tempo, os policiais descobriram como era o trabalho e perceberam que a quadrilha era dividida em várias funções.
Famosa
Nega, como era conhecida a mulher apontada pela polícia como comandante da quadrilha, era conhecida dos policiais da Denarc. “Em março deste ano fizemos uma abordagem na casa dela e lá encontramos cerca de 300 pedras de crack e R$ 7,2 mil em dinheiro”, disse a delegada. Na ação, uma jovem de 19 anos foi presa em flagrante enquanto embalava a droga que, segundo a polícia, seria vendida na mesma noite. O dinheiro estava dentro de um cofre no interior da casa.
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Uma mulher, conhecida como Nega, era quem comandava todo o tráfico, conforme informou a Denarc. Segundo as investigações, ela recebia a droga de vários fornecedores e imediatamente repassava para três ou quatro pessoas, que armazenavam e preparavam a droga para a venda. A chefe da quadrilha tinha como braço direito outra mulher.
Depois da preparação, os “vendedores” iam até o local de armazenamento, pegavam pequenas porções para vender e passavam a noite na Rua Cruz Machado e proximidades, até que tudo estivesse vendido. Com o dinheiro em mãos, os “vendedores” voltavam até Nega e entregavam o dinheiro.
A rotina diária da quadrilha foi o que fez com que os policiais descobrissem exatamente como eles agiam e de onde eram. De acordo com a polícia, os suspeitos que embalavam e armazenavam as drogas ficavam na CIC e Fazendinha, local onde também residiam alguns deles. “Identificamos ainda alguns pontos de venda de droga nestes bairros, que também eram distribuídos e comandados pela quadrilha”, contou a delegada Camila Cecconello.
A movimentação em dinheiro da quadrilha era de, aproximadamente, R$ 2 mil por dia. O dinheiro era dividido entre os funcionários e a chefe do esquema. “Eles não paravam um dia sequer do mês. Eram bem preparados e distribuídos. Cada um sabia o que deveria fazer e só voltava quando tudo estivesse vendido”, explicou a delegada.
Com a identificação de todos os suspeitos e o envolvimento que cada um tinha no esquema, os policiais deflagraram a operação.Foram presas seis mulheres e sete homens. Quase todos os detidos já tinham passagem por tráfico de drogas. Dois deles tinham ainda envolvimento em homicídios e porte de arma de fogo.
Além de todos os detidos, dois suspeitos, dois homens, de 18 e 42 anos, estão foragidos.
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