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A frota de motocicletas em Curitiba cresceu 158% em oito anos – saltou de 48 mil, em 2001, para 124 mil, em 2008. Seguindo a mesma linha, o número de mortes de motociclistas também aumentou. De acordo com o secretário municipal do Trabalho e Emprego de Curitiba, Paulo Bracarense, acidentes de trânsito envolvendo motos fazem com que um motociclista morra a cada 2,6 dias na capital, o que significa 140 mortes por ano e 27% das mortes no trânsito. Os números são baseados em uma pesquisa feita pela Se­­cretaria Municipal do Trabalho e Emprego em parceria com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-econômicos (Dieese).

O estudo apontou o perfil do mercado de trabalho de motofretistas em Curitiba e no país. As vagas existentes são ocupadas principalmente por homens entre 21 e 29 anos, que não completaram o ensino fundamental e não têm a carteira de trabalho assinada. Em Curitiba, são 2.859 motofretistas registrados que recebem em média R$ 635 por mês, remuneração inferior à média do município, de R$ 1.956.

Seminário

Para debater esses dados e traçar projetos para a categoria, a prefeitura realiza hoje o 1.º Seminário de Saúde, Segurança e Qualificação do Profissional Motofretista de Curitiba. O evento acontece no auditório do Mercado Municipal, das 9 às 17 horas. Estão programadas palestras sobre segurança no trabalho com a participação de representantes da Urbanização de Curitiba (Urbs), do De­­par­tamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), do Dieese e de sindicatos ligados ao setor.

Serviço:

1º Seminário de Saúde, Segurança e Qualificação do Profissional Motofretista de Curitiba. Hoje, das 9 às 17 horas, no auditório do Mercado Municipal (Av. Sete de Setembro, 1.865). Entrada gratuita.

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