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Violência

2010 já bate recorde de assassinatos

Uma morte a cada hora e 22 minutos. Esse foi o retrato da violência em Curitiba e região metropolitana no último fim de semana, o mais violento de 2010 até o momento. De acordo com o relatório de atendimento do Instituto Médico Legal (IML) foram registrados 30 homicídios desde a zero hora de sábado até as 17 horas ontem. Em todo o mês de janeiro deste ano, 197 pessoas foram vítimas da violência na capital e municípios vizinhos.

Do total de assassinatos, 24 foram cometidos por arma de fogo, 3 por agressão física e 3 por arma branca. A capital foi o lugar que registrou mais mortes – 9 no período –, seguida de Piraquara, onde 5 homicídios foram registrados no sábado e domingo. Com base apenas no relatório de atendimentos do IML, em 8 mortes não foi possível identificar o local do crime,

A morte do taxista Sérgio Luiz Mendes, 47 anos, ocorrida na madrugada de sábado, está entre as que mais chocaram a população. Mendes foi morto no Bairro Alto, em Curitiba, enquanto fazia a sua última corrida. O taxista foi alvejado por um tiro na nuca, que partiu de uma espingarda calibre 12, segundo identificação da Polícia Científica.

O sepultamento do taxista ocorreu ontem, às 13 horas, no Cemitério Parque Senhor do Bonfim, em São José dos Pinhais. As investigações estão sendo feitas pela Delegacia de Furtos e Roubos, que ouviu testemunhas ontem e anteontem.

Gangue usa pedras para matar

Outro crime que chocou pela maneira que foi cometido ocorreu por volta da zero hora de domingo, no Tatu­quara, em Curitiba. O montador Thiago Henrique Pereira foi agredido com pedras até morrer, no dia em que completaria 22 anos. Segundo moradores da região, que preferem não se identificar, o crime teria sido cometido por integrantes de uma gangue, conhecida por usar grandes pedras como armas da barbárie.

Pereira foi morto a duas quadras de casa quando retornava de uma lanchonete para comemorar seu aniversário com a família, se­­gundo conta o tio do rapaz Mário Barbosa, 47 anos. "Ele era trabalhador e não tinha rixa com ninguém, nem mexia com drogas. Era um bom menino. Queremos Jus­tiça. Alguma coisa precisa ser feita para parar com essas mortes", diz.

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