• Carregando...
 | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Maioria acha normal ser processado

Para grande parte dos deputados paranaenses, ser processado é normal para homens públicos. Poucos dos parlamentares ouvidos citados pela ONG Transparência Brasil se incomodaram em ter envolvido em ações que correm na Justiça.

Leia a matéria completa

Um banco de dados montado pela organização não-governamental Transparência Brasil mostra que, dos 54 deputados estaduais do Paraná, 21 estão envolvidos em processos que correm na Justiça ou no Tribunal de Contas. O levantamento de informações sobre os deputados do Paraná está disponível na página da ONG na internet desde sexta-feira e pode ser acessado pelo site www.excelencias.org.br. "Não é uma quantidade otimista (21 deputados processados em um universo de 54, ou 39% dos parlamentares) ", diz o diretor executivo da ONG, Cláudio Abramo.

De acordo com a ONG, o deputado paranaense "campeão" de ações é Geraldo Cartário (sem partido), com 26 processos no Tribunal de Justiça do Paraná, Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e Superior Eleitoral (TSE). O deputado alega que as ações foram todas movidas por seu principal adversário político, Antônio Wandscheer (PMDB), prefeito de Fazenda Rio Grande. "Ele entrou com as ações porque não quer que eu saia candidato a prefeito no ano que vem porque sabe que vai perder a eleição e que vou abrir a caixa-preta da prefeitura", disse Cartário.

Outros dois que respondem por um número grande de ações cada são Antônio Belinati (PP), com 20 processos, e Jocelito Canto (PTB), com 10 processos. Belinati afirmou que tem "menos processos do que o presidente Lula, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador Roberto Requião (PMDB)". Para o ex-prefeito de Londrina, é raro o político que tenha passado pelo Executivo e não tenha sido processado.

Belinati, que já chegou a ser preso duas vezes, disse que respeita o Ministério Público e a Justiça, que cumprem seus papéis, mas que tudo pode ser explicado. "Eu, por exemplo, já tive meus bens indisponibilizados por causa de uma verba liberada para o Londrina Esporte Clube. Só que era uma lei da Câmara Municipal da cidade, eu tinha de autorizar."

Leia a reportagem completa no site da versão impressa do jornal Gazeta do Povo (conteúdo restrito para assinantes)

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]