Metodologia

A Gazeta do Povoconsidera como parâmetro o final de semana para o balanço das mortes violentas das 8h de sexta-feira até as 8h de segunda-feira em razão do horário coincidir com os turnos das equipes de investigações.

A Delegacia de Homicídios, Instituto de Criminalística e a maior parte das delegacias da região metropolitana trocam as equipes às 8h. O Instituto Médico Legal também divulga as mortes do final de semana considerando esse horário.

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A polícia registrou 29 mortes violentas no último final de semana (20 a 23) na região de Curitiba. O número representa uma queda de 12% de mortes em relação ao período anterior. No levantamento são consideradas as mortes registradas das 8h de sexta-feira até as 8h de segunda-feira.

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Até o momento, a média de mortes violentas deste mês é de 28,25 mortes por final de semana. Caso o número se mantenha até o próximo período (27 a 30), março será o mês menos violento do trimestre. Fevereiro fechou com 46,75 mortos por final de semana; janeiro, 31,25.

O último final de semana manteve os ferimentos por arma de fogo como a causa de morte mais comum. Foram 13 casos desse tipo. A regra se repetiu em todos os finais de semana deste ano.

Sob nova direção

O final de semana teve o primeiro homicídio na região do Alto Maracanã, em Colombo, região metropolitana de Curitiba, desde que a equipe de policiais da delegacia da região foi substituída. Juliano dos Santos Pereira, 25 anos, morreu na madrugada de domingo (22) com quatro tiros na cabeça. A nova equipe de policiais disse que só conversa com a imprensa por meio da assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública (Sesp), que por sua vez não retornou as ligações da reportagem.

Policiais do Alto Maracanã foram presos na terça-feira (17) acusados de extorsão. No dia seguinte, novatos recém formados na academia de polícia assumiram o distrito policial e estagiários.

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Ciúmes

Um ex-marido ciumento é apontado como o principal suspeito de assassinar Rudinei Ferreira da Silva, 23 anos, na tarde de domingo (22) na Rua Paulo Graeser Sobrinho, bairro Mercês, em Curitiba. A vítima foi encontrada com dois tiros na cabeça na cama da namorada. Um adolescente testemunhou o crime, segundo a polícia.

Adolescência interrompida

Na noite de domingo (22), outro assassinato em Curitiba. Dessa vez, o adolescente de 14 anos Wagner Geovane Ribeiro perdeu a vida ao receber um tiro na cabeça no bairro Santa Cândida. De acordo com testemunhas ouvidas pela Polícia Civil, a vítima se debruçou sobre a janela de um veículo Monza para aparentemente conversar, quando foi atingida.

Agressão na trilha

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Além das mortes por arma de fogo, uma pessoa perdeu a vida em razão de agressões físicas. Eonides Terezinha Ferreira, 51 anos, foi assassinada no domingo (22) ao passear pela região da recém adquirida casa de campo na localidade de São Luiz do Purunã, município de Balsa Nova, região de Curitiba. O corpo da vítima foi encontrado com sinais de abuso sexual.

Serviço

Os casos de homicídio em Curitiba são investigados pela delegacia homônima. As mortes em razão em latrocínio - roubo seguido de morte - são de responsabilidade da Delegacia de Furtos e Roubos ou Furtos e Roubos de Veículos. Ambos os crimes ocorridos nas cidades da região metropolitana são investigados pelos distritos policiais regionais.

Os endereços e telefones para contato estão no site da Polícia Civil do Paraná. A polícia garante o sigilo da identidade dos informantes.