Veja quais hospitais e postos reduziram o atendimento

Hospital Estadual de Guaraqueçaba

Hospital Regional do Litoral (Paranaguá)

Hospital Infantil de Campo Largo

Hospital do Trabalhador (Curitiba)

Hospital Universitário dos Campos Gerais (Ponta Grossa)

Hospital Regional do Sudoeste (Francisco Beltrão)

Hospital Universitário de Cascavel

Hospital Zona Norte (Londrina)

Hospital Zona Sul (Londrina)

Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) (Curitiba)

Laboratório Central (Curitiba)

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No segundo dia de greve dos trabalhadores da saúde do Paraná, o sindicato da classe afirmou que cerca de 3.250 profissionais cruzaram os braços nesta quarta-feira (19). A quantidade representa 65% dos 5 mil funcionários de hospitais estaduais, bancos de sangue e regionais da saúde, de acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Estaduais da Saúde (Sindisaúde), Elaine Rodella.

A estimativa do sindicato era de que 2 mil servidores deixaram de trabalhar na última terça-feira (18). Não há previsão para o término da paralisação. O sindicato não possui um levantamento de quantas pessoas foram afetadas pelo movimento. Entretanto, a entidade garante que o mínimo de 30% dos servidores foi mantido, como prevê a lei para os serviços essenciais. "Em nenhum setor nós temos menos de 30% das pessoas trabalhando. Somos rigorosos e cuidadosos com isso. O comando de greve fez a escala e o controle de entrada e saída dos hospitais", disse Rodella.

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Para garantir o atendimento a todos os pacientes, a representante do Sindisaúde admite que os servidores trabalham com uma carga horária dobrada, mas que o problema do excesso de trabalho não é uma exclusividade da paralisação. Segundo ela, a falta de efetivo causa sobrecarga à categoria, já que nem todos os 1.800 servidores chamados nos últimos três anos assumiram os postos de trabalho.

Outro lado A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) declarou que nenhum serviço foi interrompido nos hospitais públicos e nas regionais da saúde devido à paralisação. Por outro lado, a pasta rebate a afirmação de que houve aumento na adesão à greve e que apenas cerca de 300 não compareceram ao trabalho nesta quarta. O número é similar ao indicado pela Sesa na terça-feira.

Ninguém da secretaria foi encontrado até as 20 horas desta quarta para comentar a falta de efetivo.

Exigências

A pauta de reivindicações do Sindisaúde possui 14 pontos. Dentre eles está a exigência de que o sindicato participe do debate com o governo do Estado em torno do projeto de lei que regulamenta o trabalho dos servidores da saúde. De acordo com Rodella, o sindicato quer que o governo incorpore a gratificação na folha de pagamento, que estabeleça um plano de cargos e que se respeite a jornada de trabalho de 30 horas. Além disso, os servidores pedem que o governo corrija em 30% a gratificação da categoria.

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