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Finados em Curitiba

380 mil visitam cemitérios

Movimentação no Cemitério Água Verde, na capital, começou antes das 8 h | Felipe Rosa / Gazeta do Povo
Movimentação no Cemitério Água Verde, na capital, começou antes das 8 h (Foto: Felipe Rosa / Gazeta do Povo)
O padre Reginaldo Manzotti comandou uma cerimônia de adoração e fez preces pelos mortos |

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O padre Reginaldo Manzotti comandou uma cerimônia de adoração e fez preces pelos mortos

tadmidia src="493505">Uma missa celebrada pelo arcebispo metropolitano de Curitiba, dom Moacyr José Vitti, e pelo padre Reginaldo Manzotti reuniu 5 mil pessoas na capital, ontem pela manhã, em homenagem ao Dia de Finados. Cerca de 380 mil pessoas circularam pelos cemitérios de Curitiba e região para lembrar os mortos, segundo levantamento feito pela Gazeta com as administrações dos cemitérios. Houve programação de missas em praticamente todos os cemitérios e a prefeitura aumentou o número de ônibus em diversas linhas.

Antes das 8 h já havia fiéis na Praça Sagrado Coração de Jesus, em frente do Cemitério Água Verde, para aguardar o início da celebração. Entre 9 e 10 h o padre Reginaldo Manzotti comandou uma cerimônia de adoração e fez preces pelos falecidos. Às 10 h começou a missa presidida pelo arcebispo metropolitano da capital. Segundo dom Moacyr José Vitti, a grande mensagem do Dia de Finados é a reflexão sobre o sentido da vida e da morte. Para ele, os católicos devem viver bem e praticar os ensinamentos de Jesus, para participarem da alegria da ressurreição. "O conforto quando estamos diante da morte é saber que nossos entes queridos estão junto de Deus", disse.

Muitos fiéis se emocionaram com as palavras e canções do padre Reginaldo Manzotti. "Não é um feriado qualquer. É uma data católica para contemplar a morte e valorizar a vida", afirmou o padre.

Lembranças

A professora Sônia Gusso foi até o Cemitério Água Verde para prestar homenagens ao irmão e à mãe, que falecerem no ano passado. "Enquanto alguém lembrar deles, eles não vão morrer. Ficarão na nossa memória."

No Cemitério Municipal São Francisco de Paula, o juiz aposentado Pedro Saad e a esposa, Maria Helena, lembraram alguns falecidos da família dela. No último domingo, o casal já havia ido até o Cemitério Parque das Araucárias visitar o túmulo da família do juiz. "A tristeza se dilui com o tempo e a lembrança fica. É um momento de lembrar que todos vão morrer um dia."

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