Interior
Londrina tem congestionamento para ver túmulos
O vento fresco amenizou a sensação de calor pelo sol forte e contribuiu para a visitação das famílias aos seus entes queridos nos cemitérios de Londrina. Segundo a superintendente da Administração de Cemitérios e Serviços Funerários (Acesf), Luciana Viçoso, a expectativa era receber mais de 200 mil pessoas durante o feriado. "Londrina tem 150 mil pessoas falecidas. E, como cada falecido recebe várias visitas, então a gente acredita que essa expectativa pode até ser ultrapassada", afirmou. A Acesf registrou ainda movimentação intensa no dia anterior ao feriado. "As pessoas quiseram antecipar para não enfrentar a multidão. Mas hoje [ontem] é incrível. Na zona norte quase não dá para andar entre os túmulos", observou. No Cemitério Padre Anchieta, o aposentado João Ângelo Serenato visitou o túmulo dos sogros, junto com a filha, Silvia Serenato, e a mulher, Sueli Serenato. "Não lembramos da morte, mas da vida, daquilo que a pessoa fez, de como ela era", afirmou.
Fábio Luporini, do Jornal de Londrina
tadmidia src="493505">Uma missa celebrada pelo arcebispo metropolitano de Curitiba, dom Moacyr José Vitti, e pelo padre Reginaldo Manzotti reuniu 5 mil pessoas na capital, ontem pela manhã, em homenagem ao Dia de Finados. Cerca de 380 mil pessoas circularam pelos cemitérios de Curitiba e região para lembrar os mortos, segundo levantamento feito pela Gazeta com as administrações dos cemitérios. Houve programação de missas em praticamente todos os cemitérios e a prefeitura aumentou o número de ônibus em diversas linhas.
Antes das 8 h já havia fiéis na Praça Sagrado Coração de Jesus, em frente do Cemitério Água Verde, para aguardar o início da celebração. Entre 9 e 10 h o padre Reginaldo Manzotti comandou uma cerimônia de adoração e fez preces pelos falecidos. Às 10 h começou a missa presidida pelo arcebispo metropolitano da capital. Segundo dom Moacyr José Vitti, a grande mensagem do Dia de Finados é a reflexão sobre o sentido da vida e da morte. Para ele, os católicos devem viver bem e praticar os ensinamentos de Jesus, para participarem da alegria da ressurreição. "O conforto quando estamos diante da morte é saber que nossos entes queridos estão junto de Deus", disse.
Muitos fiéis se emocionaram com as palavras e canções do padre Reginaldo Manzotti. "Não é um feriado qualquer. É uma data católica para contemplar a morte e valorizar a vida", afirmou o padre.
Lembranças
A professora Sônia Gusso foi até o Cemitério Água Verde para prestar homenagens ao irmão e à mãe, que falecerem no ano passado. "Enquanto alguém lembrar deles, eles não vão morrer. Ficarão na nossa memória."
No Cemitério Municipal São Francisco de Paula, o juiz aposentado Pedro Saad e a esposa, Maria Helena, lembraram alguns falecidos da família dela. No último domingo, o casal já havia ido até o Cemitério Parque das Araucárias visitar o túmulo da família do juiz. "A tristeza se dilui com o tempo e a lembrança fica. É um momento de lembrar que todos vão morrer um dia."
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