Quarenta e um policiais (36 PMs e 5 civis), além de outras 13 pessoas, foram presas ontem, acusadas de cobrar propina de camelôs e mototaxistas ilegais para permitir que eles trabalhassem. Ao todo, 78 mandados de prisão foram expedidos, sendo 53 contra PMs e 7 contra policiais civis.
Segundo as investigações, o grupo exigia R$ 70 de camelôs que vendiam mercadorias "pirateadas", enquanto quem vendia mercadorias lícitas tinha de pagar R$ 10. Os denunciados são acusados dos crimes de formação de quadrilha, concussão (extorsão praticada por funcionário público) e roubo.
Investigações da Secretaria de Segurança Pública revelam que os réus exigiam dinheiro de camelôs e mototaxistas por meio de ameaças com armas. "Os comerciantes que trabalhavam com mercadorias pirateadas DVDs, aparelhos eletrônicos, telefones celulares, roupas e relógios usados eram coagidos a pagar R$ 70, divididos em duas parcelas de R$ 35, cobradas toda quarta e quinta-feira", afirmou o Ministério Público.
Os vendedores de mercadorias lícitas também eram extorquidos, às sextas-feiras e sábados. Além disso, mercadorias apreendidas de forma irregular eram revendidas a outros feirantes.
A quadrilha dividia os lucros com policiais militares dos 9.º e 14.º Batalhões (Rocha Miranda e Bangu, respectivamente), policiais civis da 34.ª DP (Bangu) e da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial, além de comerciantes e mototaxistas coniventes com o esquema.
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