Cascavel – O Conselho Universitário da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) suspendeu, por trinta dias, seis acadêmicos acusados de participação em um trote violento, que teve como alvo calouros de Engenharia Agrícola, no início deste ano. A medida publicada no Diário Oficial passou a valer a partir de ontem, quando os acadêmicos, todos de Engenharia Civil, foram notificados sobre a decisão.

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A denúncia do trote violento, realizado em 22 de fevereiro, partiu de uma estudante de 17 anos, que acusou os veteranos por práticas de constrangimento e agressão no primeiro dia de aula. Na época, os pais da estudante denunciaram o caso à Delegacia da Mulher, que continua investigando o caso. O conselho abriu um procedimento interno para apurar a responsabilidade dos acadêmicos. A comissão terminou os trabalhos há cerca de duas semanas e apontou seis veteranos como sendo os responsáveis pelo trote, que é proibido na Unioeste.

A divulgação da notícia da suspensão dos acadêmicos trouxe mais problemas para a estudante que fez a denúncia. De acordo com o pai dela, Braz Depubel, a jovem estaria sofrendo novas ameaças dos colegas de curso. Ontem, os pais da acadêmica voltaram à Delegacia da Mulher para registrar uma nova queixa.

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