A Superintendência Regional do Trabalho em Goiás libertou 69 pessoas que atuavam em situação semelhante à escravidão em 11 carvoarias localizadas em seis municípios de Goiás. A ação foi planejada após denúncia de uma tentativa de homicídio de um dos trabalhadores. Um grupo familiar de sete pessoas explorava os trabalhadores e vinha atuando há mais de seis anos. O carvão produzido era vendido para siderúrgicas de Minas Gerais, mesmo estado de onde vinham os trabalhadores resgatados. Os trabalhadores não eram registrado e não tinham assegurado salário ou qualquer outro direito trabalhista. Eles cortavam, carregavam e queimavam madeira, além de retirar carvão dos fornos, ensacá-lo e carregá-lo para os caminhões. A verba rescisória devida a eles soma R$ 680,2 mil. Até o momento, os empregadores pagaram R$ 205 mil.
Trabalho escravo