O Pará é o estado da Amazônia Legal com a maior quantidade de áreas destinadas à concessão pelo Plano Anual de Outorga Florestal de 2012. No total, são 4,4 mil hectares incluídos no projeto, o equivalente a 83% das áreas selecionadas para concessão. Maior estado madeireiro do Brasil, com uma produção anual de 6,6 milhões de metros cúbicos de madeira nativa, o Pará avalia que a destinação de terras ainda é pequena para garantir uma produção sustentável aliada ao desenvolvimento econômico.
Entre 2004 e 2009, a produção do setor caiu 40%, de 11,2 milhões para 6,6 milhões de metros cúbicos de madeira nativa ao ano. Para reverter essa queda, o estado precisaria de 350 mil hectares de florestas por ano, tendo como base de cálculo um ciclo de corte de 30 anos, segundo levantamento do Imazon.
Disparidade
O estudo indica que a disparidade entre a oferta de áreas e o volume da demanda por madeira nativa poderia ser amenizada com a resolução de conflitos sobre a posse da terra. No estado, existem 31 mil hectares de terras com situação fundiária indefinida propriedades públicas não arrecadadas, devolutas ou privadas em disputa.
O governo justifica o interesse maior pelo Pará devido ao fato de esta unidade federativa ter índice de desmatamento muito alto. Outro fator importante é a localização das florestas, ao longo da BR-163 (rodovia Cuiabá-Santarém), o que auxilia o acesso das empresas e o transporte da madeira retirada.
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