Rio Nas últimas décadas, o Brasil conseguiu pôr quase todas as suas crianças e os seus adolescentes na escola. O problema agora, portanto, é de qualidade. Especialistas são unânimes em afirmar que só se muda de fato um país quando se investe em educação básica. O desafio é de todos, mas especialmente do poder público.
Para se ter uma idéia: nada menos que 97,2% dos brasileiros de 7 a 14 anos freqüentavam os bancos escolares em 2004, segundo dados do IBGE. No ensino fundamental, que atende esta faixa etária, 88,2% estudavam em escolas públicas e apenas 11,7% em colégios particulares. Então, para se dar um salto na qualidade do ensino, é preciso investir principalmente na rede pública, com políticas inovadoras e eficientes para melhorar a formação de professores e evitar a repetência e a evasão, e que abranjam também a rede privada. Saem lucrando os alunos, e o país.
Os principais candidatos a presidente da República demonstram saber disso porque todos, nesta campanha que começa oficialmente nesta semana, elegem a educação como uma de suas prioridades. Como os quatro têm trajetórias profissionais e políticas conhecidas dos eleitores, a reportagem a seguir optou por fazer um perfil deles como alunos. Não para ver o desempenho de cada um, até porque eles têm origens diferentes e tiveram oportunidades diferentes. Mas para marcar a importância de se discutir rumos para melhorar a qualidade do ensino. Independentemente da educação que tiveram, como presidentes eles serão julgados pelo que fizeram pelo setor.
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