Se a história das cidades passa pelos bares, a do bairro Juvevê, em Curitiba, tem a sua contada por três estabelecimentos vizinhos. Pelos balcões da Lanchonete Aquaryus, do Bar e Pastelaria Juvevê e do Bar Luzitano (assim mesmo, com z), misturam-se de promotores públicos a flanelinhas, de médicos a pedreiros, de empresários a porteiros. Bebe-se do uísque importado ao guaco batizado ali mesmo, do gim de dose cara à pinga de garrafa plástica. Difícil encontrar locais mais democráticos.

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Cada um tem seu público, o qual critica o companheiro que ousa molhar o bico na concorrência. Mas nada que evite que o freguês de um encomende pastel da porta ao lado – desde que volte para comer no balcão de sempre. Ou que o garçom de um vá ao concorrente tomar um trago após o expediente, antes de ir para casa.

Além das mais variadas bebidas e petiscos – que vão do rollmops de anchova ao espetinho em conserva de ovo de codorna, salsicha e pepino –, há uma infinidade de objetos peculiares que estão à venda ou simplesmente fazem parte da decoração. Objetos que revelam as curiosidades de um dos bairros mais tradicionais de Curitiba.

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