“Ele [o aluno da IFPR dessas localidades] poderá escolher ser um bom funcionário ou até mesmo um gerador de renda regional.”| Foto: Divulgação

As cidades que receberão novos câmpus do instituto foram escolhidas por critérios como grau de pobreza, população, se são Territórios da Cidadania (TC) e se receberão obras de impacto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e que precisarão de suporte técnico:

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Como os IFPRs podem ajudar no desenvolvimento?

Nenhuma dessas cidades que receberão novos câmpus era atendida por recursos federais em educação. Os câmpus de Colombo e Jaguariaíva atenderão todo o Vale do Ribeira, uma região que vive em situação de pobreza, oferecendo vagas técnicas e superiores para a região metropolitana. O câmpus de Pitanga irá atender o TC chamado Paraná Centro. São quatro os TC no Paraná: o Norte Pioneiro, Paraná Centro, Vale da Ribeira e Cantuquiriguaçu – que deverá ter uma unidade descentralizada em Quedas do Iguaçu. Cada câmpus tem um objetivo específico na região atendida?

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Ele terá principalmente a função de combate à pobreza. Colombo é uma cidade rica, mas a população periférica é pobre. Queremos ajudá-la a fugir do círculo vicioso da miséria. Serão R$ 7, 5 milhões investidos na construção de cada IFPR e mais R$ 1,5 milhão anual para manutenção, o que vai girar a economia das regiões. No total, serão atendidos pelo menos 1,2 mil alunos no presencial e 500 no ensino a distância.

Como o IFPR pode reduzir a pobreza regional?

Levamos pesquisa e extensão no ensino técnico. Preparamos o aluno não apenas para ser empregado, mas para ser empreendedor: um aluno de Pitanga poderá fazer um curso de agroindústria e abrir sua própria fábrica de embutidos ou de laticínios. Ele poderá escolher ser um bom funcionário ou um gerador de renda regional. O câmpus de Capanema irá atender a construção da Usina do Baixo Iguaçu, que demandará edificações e técnicos em elétrica e mecânica.

Quais os próximos desafios no setor?

Caso consigamos atender de forma descentralizada os municípios de Coronel Vivida, Orti­­gueira, Goioerê e Quedas do Iguaçu, acredito que Maringá seria o único município a demandar de um instituto, pelo critério da concentração populacional.

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Qual o cronograma de implantação?

Os municípios escolhidos têm 150 dias para oferecer terreno nas condições previstas, com acesso asfáltico, transporte urbano, água, luz, telefone. Depois, licitaremos obras e em abril ou maio de 2012 começaremos as obras. Agora dependemos da agilidade das prefeituras.