O vigilante Luiz Carlos Bednarczuki, de 34 anos, aproveitou as férias no trabalho para levar os filhos para fazer a carteira de identidade. Pagou a taxa, levou-os para tirar fotos e anexou os documentos, mas não pôde fazer o protocolo. Às 11 horas, quando a família chegou ao Instituto de Identificação, já não havia mais senhas para atendimento.

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O problema – limite de atendimento, filas e retirada demorada. No interior, a entrega leva até cinco meses.

O que diz o órgão – Falta funcionários e o sistema de confecção das carteiras é ultrapassado. "O Instituto tem 100 anos e pouco mudou na maneira como se faz a carteira neste período", diz o diretor do Instituto de Identificação, Luiz Fernando Artigas. O órgão acumula atualmente mais de 126 mil solicitações de 1.ª e 2.ª vias de carteira de identidade. "Até março, o sistema era integralmente manual e cada pasta passava por 13 setores diferentes antes de a carteira ficar pronta. Passamos a fazer um requerimento eletrônico em algumas cidades, o que reduz para cinco os setores por onde passa a documentação", explica Artigas.

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