Sobram buracos e má conservação na pavimentação do trecho de 28 quilômetros da Estrada da Ribeira, que liga Curitiba até Bocaiúva do Sul, a primeira parte da estrada a ficar pronta há oito anos, quando iniciaram as obras na rodovia. O presidente da Comissão da Pavimentação da Estrada da Ribeira, Élcio Berti, acompanhou toda a história de obras no local, que envolveu paralisações e brigas por mais recursos. "Antes não tinha acidente porque não passava carro por aqui", disse.

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Berti garante que agora a Comissão vai reivindicar perante o governo federal e ao governo do estado recursos para a manutenção da rodovia. "Já estamos bem melhor, mas agora a parte mais antiga da estrada precisa de recuperação". O presidente da Comissão conta que a prefeitura de Bocaiúva do Sul tem feito obras de tapa-buracos nessa parte da estrada e que os serviços precisam ser refeitos constantemente devido ao grande fluxo de veículos. "Já chegamos a pensar em construir uma balança de veículos aqui". Berti ainda disse que existe uma previsão do governo do estado para a duplicação de parte do trecho da rodovia.

Enquanto não chega o recape do asfalto ou a duplicação, os motoristas precisam desviar de buracos com tamanhos que chegam a atingir a largura de uma pista inteira. O malabarismo que os motoristas precisam fazer pode ser medido pela quantidade de calotas que já foi recolhida por um morador da estrada, o eletrotécnico Wilfredo Rau, 58 anos. São mais de 20 delas que estão expostas no portão de sua casa. "O que cai aqui perto de casa eu vou juntando. É uma vergonha o jeito que está isto daqui", disse.

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