O casal Richthofen foi assassinado com pancadas na região da cabeça no dia 31 de outubro de 2002. Os corpos do engenheiro alemão Manfred, 49 anos, naturalizado brasileiro, e da mulher, a psicóloga Marísia, 50, foram encontrados em sua cama.
O engenheiro tinha uma toalha branca no rosto. Marísia estava com um saco plástico na cabeça. Um revólver calibre 38, do engenheiro, foi encontrado ao lado da cama. Conforme a polícia, a arma não foi usada.
A casa não tinha sinais de arrombamento, o que levou a polícia a investigar a hipótese de o crime ter sido cometido por pessoas próximas às vítimas.
Suzane disse à polícia, no dia do crime, que havia saído com o namorado e com o irmão na noite de 30 de outubro. Deixaram Andreas em um cibercafé e foram a um motel.
Durante novos depoimentos, os policiais perceberam contradições entre as falas dos suspeitos. Os acusados disseram que entraram na casa por volta da meia-noite. Suzane acendeu a luz do corredor para facilitar o acesso dos irmãos, que surpreenderam Manfred e Marísia.
A proibição do namoro pelo casal Richthofen foi o motivo do assassinato.
No dia 8 de novembro, os três acusados foram presos e indiciados pelo Ministério Público por duplo homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.
Depois de dois anos e meio presa, Suzane recebe hábeas-corpus e foi solta em junho de 2005.
Em novembro do ano passado, os irmãos Cravinhos também foram soltos, mas, após concederem entrevista a uma Rádio em que disseram que Suzane era estuprada pelo pai, voltaram para a prisão em janeiro deste ano.
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