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Um caminhoneiro de 52 anos morador de Blumenau é a segunda pessoa a morrer por causa da gripe A em Santa Catarina neste ano. A primeira foi uma menina de dois anos, de Itajaí.

Ao longo deste fim de semana, a quantidade de casos no estado aumentou de 15 para 23. O número já é três vezes maior do que o registrado em 2011, quando não houve nenhuma morte causada pelo vírus H1N1.

A gerente de imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, Luciana Amorim, afirma que, apesar do rápido aumento das ocorrências de gripe A, não é possível dizer que há um surto.

"Vamos aguardar o impacto da campanha nacional de vacinação, que termina nesta sexta-feira, para analisar a situação", diz.

Segundo o Ministério da Saúde, 13,5 milhões de pessoas foram vacinadas até o momento em todo o país. Isso equivale a cerca de 45% do grupo de risco, do qual fazem parte crianças, gestantes e idosos. A vacina pode prevenir até 90% dos casos de gripe A.

De acordo com Luciana, a explicação para tantas ocorrências pode estar justamente na falta de imunização. Em 2010, foi realizada uma vacinação ampla no Brasil.

Em 2011, apenas o grupo de risco recebeu a vacina, válida por um ano. Além disso, a população deixou de adotar procedimentos de prevenção divulgados na pandemia de 2009.

A orientação é que as pessoas voltem a usar lenços de papel se forem espirrar, lavem as mãos com frequência e evitem sair de casa se estiverem gripadas.

"É tudo muito simples, mas evita a disseminação do vírus enquanto não podemos garantir a imunização de todo mundo", ressalta Luciana.

O Ministério da Saúde ainda não concluiu o balanço nacional da gripe A. Mas outros Estados também têm apresentado casos da doença. No Ceará, 129 foram confirmados até agora, com quatro mortes. No Paraná são 14, com uma morte.

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