Em entrevista rápida à TV Globo, ainda na delegacia de polícia em Feira de Santana (BA), Caio Silva de Souza disse nesta quarta-feira (12), em voz baixa, que acendeu o rojão que atingiu e matou o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes. "Acendi sim", balbuciou ele em resposta à pergunta da jornalista.
Depois, o suspeito afirmou que teve muito receio de ser assassinado. "Fiquei com medo de me matarem". Ao ser perguntando quem poderia matá-lo, limitou-se a dizer: "Pessoas".
Caio Silva de Souza disse na entrevista que, embora tivesse aceso o artefato explosivo, desconhecia seu poderio. "Nem sabia que era um rojão", disse, acrescentando que pensava trata-se de um "cabeção de nego".
O suspeito não apresentou ao delegado Maurício Luciano, presidente do inquérito, a mesma confissão transmitida pela emissora. Segundo o policial, ele não quis prestar declarações a respeito do crime.
- Suspeito de lançar rojão que atingiu cinegrafista é preso na Bahia
- ONU se diz alarmada com violência dos protestos no Brasil
- PSOL defende Freixo e reconhece erro do partido sobre black blocs
- Jornalistas fazem homenagem ao cinegrafista Santiago
- Senadores cobram votação de projeto sobre terrorismo
- Advogado quer descaracterizar tese de homicídio na morte de cinegrafista
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião